[ IRON MAIDEN ] - Como "Somewhere In Time" rejuvenesceu a banda parte I


O sucesso da World Slavery Tour, para não mencionar o lançamento subsequente do clássico álbum ao vivo "Live After Death" em 1985, significava que o Iron Maiden estava agora em demanda mais do que nunca e que todos os olhos e ouvidos estavam intensamente preparados para receber a próxima manifestação criativa da banda. Dado que vários anos de ininterruptas gravações e turnês tinham conduzido-os- e Bruce em particular – para a beira da exaustão, e que a imensa pressão externa poderia facilmente ter levado a banda para um hiato prolongado ou, pelo menos, uma breve pausa. Mas o Iron Maiden não parava por nada.

"Essa é a beleza de ter escritores fortes da banda," diz Steve. "Se um não está em um bom momento por qualquer razão, você sabe, você tem outras pessoas que podem entrar e assumir e não era um problema, realmente."

"A maioria das músicas que eu tinha eram, realmente, tentando transformar completamente o som do Iron Maiden, você sabe, de cabeça para baixo e sobre sua cabeça,", diz Bruce. "Eu disse, você sabe, que nós estivemos fazendo grandes coisas dentro do Heavy Metal, devíamos ir um pouco mais na contra mão, talvez seja melhor tentarmos um pouco mais de sons acústicos? E todos olhavam para mim como se eu tivesse duas cabeças!"

"Eu apenas disse, olha, muitas destas canções, há algumas boas ideias, mas não estão muito boas para nós,", afirma Steve. "Era bem no estilo Jethro Tull, e esse tipo de coisa, que eu amo, mas simplesmente não estava realmente certo. Não sei, ele não se sentia bem naquela época."

Depois dos planos de Bruce levar o Iron Maiden em uma nova direção radical foram bruscamente rejeitados por seus colegas de banda, o vocalista saiu temporariamente de cena, permitindo que outros membros da banda assumissem o dever composicional. Nesta ocasião, foi o guitarrista Adrian Smith, que agarrou a ocasião, contribuindo com três canções para o sexto álbum do Iron Maiden, "Somewhere In Time", incluindo o seu primeiro single, o hino "Wasted Years". Com Steve, evocando a sua habitual enxurrada de canções épicas, o novo registro estava destinado a ser outra obra grande e substancial.


"Adrian nunca foi de escrever muitas letras, então o fato de que ele veio e escreveu algumas letras... acho que ele só queria experimentar ele mesmo algumas coisas,"diz Steve. "Funcionou muito bem, três canções realmente soberbas."

Continua...

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Alexandre Temoteo

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