[ BRUCE DICKINSON] - O que já sabemos do sucessor de The Mandrake Project

Em fevereiro do ano passado, ao programa Loudwire Nights, Bruce Dickinson afirmou que estava prestes a retornar às sessões de composição para colocar as novas ideias no papel. À época, mencionando num primeiro momento a participação do colaborador, guitarrista e produtor Roy Z, explicou:




“Daqui a duas ou três semanas, espero começar a compor músicas novamente com [o guitarrista e colaborador de longa data] Roy [Z], porque tem mais coisas que queremos fazer. Então, sim, vai haver outro álbum, porque já temos de 10 a 12 ideias diferentes para ele.”

Então, em março deste ano, em live no Instagram com a Z2 Comics, o cantor confirmou que voltaria ao estúdio em breve. Com transcrição do Blabbermouth, ele disse: 

“Vai ter um sucessor do ‘The Mandrake Project’, com a minha banda solo The House Band of Hell. Engraçado que hoje mesmo estive em um estúdio, dando uma olhada no local onde vamos gravar o novo álbum. Então, isso é empolgante.”

Já em maio, durante entrevista ao canal Musicians Institute, o vocalista revelou que tinha 18 demos prontas. Como destacado, o plano é de fato gravar o disco no primeiro semestre do ano que vem – desta vez, porém, com a produção de Brendan Duffey — que só havia mixado e masterizado o antecessor — em vez de Roy. Também conforme compartilhado pelo Blabbermouth, pontuou:

“Estive no estúdio fazendo demos com toda a equipe pelas últimas três semanas, e acabamos com 18 faixas em 15 dias. Vai ser um álbum muito legal. Quem está produzindo é o Brendan Duffey, que mixou o ‘Mandrake’. Estamos mantendo a mesma equipe para esse disco. A ideia é gravá-lo no ano que vem, no início do ano. Terei algumas brechas. Janeiro, fevereiro, março e abril são meio que um período livre para mim no ano que vem.”

Agora, conversando com o canal Charlie Kendall’s Metalshop neste mês de agosto, Dickinson comentou sobre a situação atual de seu novo álbum solo. Trazendo previsões mais concretas, mostrou manter os mesmos planos divulgados anteriormente: 

“Vamos entrar no estúdio em janeiro do ano que vem para gravar o álbum com (o produtor) Brendan Duffey, que remixou ‘Balls to Picasso’ (1994) e fez um trabalho incrível. Então vamos ao estúdio com ele em janeiro e estamos ansiosos para lançar o álbum em 27. A incrível banda que vai gravar o novo disco comigo é a mesma banda que fez a turnê na Europa comigo e será a mesma banda que vai fazer a turnê comigo em 2027, quando lançarmos o novo disco. Ou pelo menos essa é a ideia, de qualquer forma, lançar um novo disco em 2027.”

Fonte: Igor Miranda Site

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1 comments:

  1. Ao que tudo indica, Roy Z não participa mais da carreira solo de Bruce. E o novo album solo só não será lançado ano que vem certamente, devido aos compromissos com o Iron Maiden.

    É compreensível.

    Por que simplesmente, ele liberasse o lançamento quase que imediatamente após as gravações das musicas, como se fazia antes e com boa parte do tempo ocupado com o Maiden, não haveria tempo hábil para divulgar o album do jeito que o Bruce gosta, com foco, shows e entrevistas.

    Eu não lembro como foi divulgado o ‘Tattooed Millionaire’, e em 1990 eu tinha muito pouca idade, ainda estava definindo meu gosto musical, gravando com fitas k7 as musicas que tocavam em rádios FM. Na época de 90 com apenas menos de 10 anos eu não fazia ideia de 'rótulos musicais', e conhecia apenas o que rolava em rádios, e a 1ª musica solo que lembro de ouvir sabendo que é o Bruce no rádio foi Tears of the Dragon, que tocou muito desde 94.

    Analisando datas, Tattooed Millionaire lançado em 08/Maio/1990, e o No Prayer for the Dying com o Maiden em 1º/Outubro/1990, tenho a impressão que Bruce teve tempo limitado para divulgar seu debut solo. E creio que não quer correr esse 'risco' novamente.

    Não tenho certeza, mas acho que "All the young dudes" (faixa cover de David Bowie e Mott the Hoople) foi uma das que tocaram em rádios rock brasileiras em meados de 1990, pois foi um dos singles do disco. Bruce e Maiden já eram nome consolidados entre fãs de metal no pais, e ficaram ainda mais após o 'sangrento' Rock in Rio de 5 anos antes, em 1985.

    No século XX era comum haver gravações anuais de discos, e as turnês de shows serviam para promover as vendas de discos. No século XXI, o cenário se inverteu: albuns passaram a servir como promoção dos shows, já que as vendas físicas caíram muito após a internet.

    Em 1983, por exemplo, os Black Sabbath gravaram com Ian Gillan o disco 'Born Again' e saíram imediatamente do estúdio aos ensaios e turnê, pois talvez, já sabiam que o Gillan voltaria a sua banda Deep Purple, onde gravou o 'Perfect Strangers'. Pois bem, esse disco é conhecido não só pela capa do bebê diabo, como também pela sonoridade 'abafada'. Devido a pressa da agenda apertada não havia nenhum membro do Sabbath para supervisionar a criação da master, que é a matriz das cópias físicas.

    Isso não se resolve com remasterização alguma. Apenas em uma nova remixagem dos tapes com takes da bateria, guitarras, baixo, vocal, etc. Ainda vale aquele velho ditado: 'A pressa é inimiga da perfeição', portanto creio que o Maiden e Bruce Dickinson acertam em ter paciência para lançar album novo.

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