A banda britânica e veterana de Heavy Metal, Iron Maiden, se tornou ao
longo tempo um dos grandes ícones da música pesada. Porém, foi através
de Paul Di’Anno que a banda iniciou sua trajetória. Assim, tendo dois
discos clássicos na voz de Paul: “Iron Maiden” (1980) e “Killers”
(1981).
De fato, a história mostra que a banda realmente estourou mundialmente após a entrada de Bruce Dickinson. Contudo, Paul acabou angariando uma boa parcelas de fãs dos quais carregam a preferência por ele ao invés de Bruce. Recentemente, houve um encontro entre os dois vocalistas da donzela, culminando em uma boa relação entre ambos.
O novo trabalho de Paul Di’Anno
Di’Anno está com um novo álbum previsto para ser lançado no dia 27 de setembro via Conquest Music. “Wrathchild”, um dos grandes hinos do Maiden na voz de Di’Anno e presente no álbum “Killers”, recebeu uma nova versão e estará presente no novo disco intitulado “The Book Of The Beast”.
Para a nova versão de “Wrathchild”, Paul contou com a presença do também vocalista ZP Theart (Dragonforce, Skid Row), o guitarrista Cliff Evans (Tank) e o baterista Russell Gilbrook (Uriah Heep).
Paul disse a respeito da nova versão de “Wrathchild”, juntamente com os músicos participantes:
“Estou amando essa versão de ‘Wrathchild’, e trabalhar nos vocais com ZP Theart realmente trouxe muita energia nova para a música.
‘Wrathchild’. Ainda está no setlist de todos os meus shows ao vivo. Adoro cantá-la e os fãs ainda enlouquecem por ela todas as noites.
“Além de ter ZP, do Dragonforce/Skid Row, se juntando a mim nos vocais, trouxe Russell Gilbrook, do Uriah Heep, na bateria, e Cliff Evans, do Tank, na guitarra. Que banda!”
Os clássicos junto ao Iron Maiden devem ser o carro-chefe do álbum, muito por conta das novas roupagens e participações especiais. Tanto “Remember Tomorrow” quanto “Wrathchild” foram tratados com uma renovação com Paul fazendo dueto ao lado de Tony Martin (Black Sabbath), ZP Theart e Lidya Balaban (Crowley).
Paul destacou o talento de Lidya Balaban, a vontade de assistir um show de sua banda, o Crowley, e revelou interesse em trabalhar em algo no futuro com Tony Martin e ZP Theart. Ele disse:
“Imagino que possa soar como uma combinação incomum, mas Lidya tem uma voz brilhante. Estou tentando me recompor para ver Crowley, mas ainda não aconteceu.
Eu estaria muito interessado em trabalhar em algo especial com Tony e ZP no futuro.”
Os álbuns de vinil apresentam Paul fazendo dueto com Lydia Balaban, enquanto os duetos de ZP Theart e Tony Martin estão em CD/DVD e também digitais.
Di’Anno está muito animado com a possibilidade desta coleção trazer atenção tardia para muitas de suas músicas que podem ter passado despercebidas pelo ouvinte casual. Além disso, Paul justificou o motivo das novas regravações:
“Eu nunca senti que meus álbuns receberam a promoção que mereciam, e as gravadoras simplesmente não me levaram a sério. Os caras da Conquest Music estão realmente no caso, então espero que mais pessoas ouçam minha música agora.”
Paul Di’Anno e sua trajetória
Por fim, o músico é reconhecido com méritos por seus trabalhos junto
ao Iron Maiden. Entretanto, o músico teve outros projetos e bandas das
quais não se firmaram com tanto equilíbrio. Os nomes passeiam por
Battlezone, Killers, Di’Anno (a banda), Praying Mantis, The Almighty
Inbredz, Warhorse e Gogmagog.
Por esse motivo, os dois primeiros álbuns do Maiden ainda inspiram fortes reações. Nos últimos anos, Di’Anno conheceu membros do Metallica, Pantera e Sepultura que respeitosamente lhe disseram o quanto aqueles dois primeiros discos os influenciaram.
Paul Di’Anno enfatizou, se mostrando bastante entusiasmado:
“Isso é sempre muito brilhante de ouvir. É bom saber que você vale alguma coisa no grande esquema das coisas.”
Fonte: https://www.mundometalbr.com/iron-maiden-eu-nunca-senti-que-meus-albuns-receberam-a-promocao-que-mereciam-justifica-paul-dianno-sobre-as-novas-regravacoes/
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