( e pela história abaixo e músicas o álbum seria foda hein!)
Há na história do rock vocalistas que conseguiram sucesso na missão impossível de substituir alguns dos maiores frontmen da história: Brian Johnson no lugar de Bon Scott no AC/DC, Dio no lugar de Ozzy Osbourne no Black Sabbath, Sammy Hagar no lugar de David Lee Roth no Van Halen…
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Há também aqueles que bem que tentaram, mas não conseguiram, como Blaze Bayley ao entrar no Iron Maiden nos anos 90 após a saída de Bruce Dickinson. A parceria rendeu o "The X Factor" (1995), recebido friamente pelos fãs, e chegou ao fim após o decepcionante "Virtual XI" (1998), que fez a fanbase da banda começar a esvair.
Como ficou claro que não tinha dado match, quando rolou a possibilidade do retorno de Dickinson, Steve Harris não teve dúvida. Em entrevista para Greg Prato publicada pela Songfacts, entretanto, Blaze demonstrou ressentimento por não ter tido a chance de trabalhar em um terceiro disco com o Maiden:
"Uma das tristezas da minha vida [...] é que eu estava trabalhando nas letras e melodias de um terceiro álbum do Iron Maiden quando eles me demitiram. Então, muitas das ideias que eu ia usar em um terceiro álbum do Iron Maiden estão, na verdade, no meu álbum 'Silicon Messiah': 'Stare at the Sun', 'Ghost in the Machine', 'Born as a Stranger', 'The Launch'… [Elas são] muitas das ideias que eu já tinha e letras esboçadas, mas não tive a chance de trabalhar com os caras."
Mas estou muito orgulhoso do meu álbum 'Silicon Messiah'. O resultado foi ótimo. Atribuo a satisfação que tenho com ele à experiência que tive com a composição do Iron Maiden e tudo que aprendi lá. "
Na mesma entrevista, ele relembrou o que aprendeu ao trabalhar sob a batuta de Steve Harris.
"Em algumas situações, Steve gosta de chegar com uma ideia completa: ele tem algo em mente e quer seja de uma determinada maneira. Desde que comecei a trabalhar com Steve, aprendi muito mais sobre como levar uma ideia que você tem na cabeça para a gravação, para o arranjo. Antes, era muito difícil. [Antes eu vivia me perguntando:] 'Por que essa ideia não deu certo e aquela outra deu? E por que essa música não soou como minha ideia e essa soou?' Trabalhar com Steve Harris e ver como ele organiza as coisas ajudou muito."
Particularmente, acho bons os 2 CDs do Maiden, gravados com Blaze. O X-Factor —voltando pra dentro do ano em que ele foi lançado, 1995 - foi recebida por muita gente como uma grata novidade na discografia da banda, inclusive na arte de capa, com um Eddie mais 'real', e com composições consideradas uma 'evolução' em suas musicas.
ResponderExcluirIsto é discutível, claro, afinal os clássicos da década 80s são insuperáveis na voz do Bruce. E, ao mesmo tempo que Blaze agradou alguns -como eu- não agradou a outros. Mas a banda Iron Maiden não ficaria parada, enquanto Bruce realizava sua carreira solo.
Porém, entendo o lado do Steve Harris, pois seria meio esquisito ele buscar uma 'cópia' vocal do Bruce, como substituto, portanto a chegada de Blaze foi até natural. O lance que realmente culminou na saida do Blaze no Iron Maiden, foi durante as turnês, que ele não conseguia atingir bem os tons que Bruce conseguia. Ele não é o Bruce, isso é normal. Alguns tantos fãs chegavam a pedir pela volta de Paul Di'Anno ao Maiden. Mesmo assim, com todas as justificativas, eu não teria problema algum em continuar vendo o Blaze no Maiden, e o Bruce na carreira solo.