[ IRON MAIDEN ] - Senjutsu tem toques de prog, folk, blues e trilha sonora, segundo revista

 Nick Ruskell, jornalista da revista britânica Kerrang, teve a oportunidade de ouvir "Senjutsu", o novo álbum do Iron Maiden, e descrevê-lo em uma reportagem. O texto conta, ainda, com algumas impressões do vocalista Bruce Dickinson a respeito do material.

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De acordo com Ruskell, "Senjutsu", com seus imponentes 82 minutos de duração, tem "músicas e temas que formam uma grandiosa dramatização metal de um jeito tão envolvente que só o Maiden consegue fazer". "Toques das influências de progressivo, folk, blues e trilha sonora aparecem em todos os lugares, identificáveis como parte da tapeçaria de 41 anos do Maiden, mas com formas próprias", comentou o jornalista.

A reportagem aponta, ainda, que a guerra é uma das temáticas que mais aparecem nas letras de "Senjutsu". Bruce Dickinson afirma que o disco não é conceitual.

"Fora da temática de batalha, há canções sobre uma máquina do tempo ('The Time Machine') e um pergaminho místico ('The Parchment'), mas também há a onda Churchilliana autoexplicativa 'Darkest Hour', 'Stratego' (em que Bruce canta 'ensine-me a arte de guerra'), e a gigante 'Death of the Celts'. Todas soam muito entusiasmadas, muito Maiden, muito desafiadoras e ousadas", descreveu Nick Ruskell.

Um parágrafo inteiro é dedicado especialmente a "Hell on Earth", música de 12 minutos que fecha o álbum e mostra, de acordo com Ruskell, a amplitude do trabalho. "É onde a velha maneira da humanidade resolver seus problemas é abordada, não em termos de coragem e glória, mas na realidade fria e obscura. As letras de Steve falam de 'crianças armadas' que 'lutam em nome de Deus' - algo mais Kean Loach do que George RR Martin. Mas também fala de uma sensação mais cansada e geral que tudo está dando errado e, com isso, perdemos algo de nós mesmos", contou.

Sobre "Hell on Earth", Dickinson complementou: "É sobre o estado de m*rda em que a Terra se encontra. É quase nostálgico por conta da situação em que estamos agora. Tudo foi composto antes da Covid e do lockdown, mas essa música lida com a forma como o mundo está, como as coisas estão banalizadas e despersonalizadas. Há tanta escolha hoje em dia que você não sabe o que fazer consigo mesmo".


 

Fonte: www.whiplash.net

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