O álbum POWERSLAVE (Escravo do Poder) de 1984 é uma das maiores obras primas da banda.
Iniciada com o clássico ACES HIGH que fala do poderio aéreo militar inglês na Segunda Guerra Mundial e desenvolvendo a temática do "poder e disputa" em todo álbum; POWERSLAVE tem uma das mais emblemáticas e enigmáticas capas de Derek Riggs que entre outros elementos, desenhou códigos similares aos hieróglifos, que eram os escritos enigmáticos dos monumentos egípcios. Derek direciona os sinais à banda.
E o Império do Egito, um dos grandes assuntos dos livros de história mundial, sendo descrita como uma das maiores civilizações de todos os tempos é o tema da capa do disco, mas não é necessariamente o tema do disco...O assunto que realmente delimita esta obra é a honra, o orgulho e o poder.
2 MINUTES TO MIDNIGHT entra em seguida para representar o Relógio do Juízo Final.
O Conselho de Ciência e Segurança do Boletim dos Cientistas Atômicos, encarregado do simbólico relógio do fim do mundo desde sua criação em 1945, avançou até dois minutos antes da meia-noite permanecendo posteriormente em três minutos da meia-noite que tem-se realizado desde 2015.
A música virou um hit, e a letra é bem densa falando da dominação e poder.
LOSFER WORDS (BIG ORRA) já gera uma grande discussão acerca do titulo desta canção que contem um belíssimo solo de Dave Murray e Adrian Smith. A tese mais defendida nos grupos de discussão da internet é que a música foi como um tapa buracos na aflição de fechar o trabalho, produzido por Martin Birch.
"Losfer Words" = "Perda de palavras" ...
"Big 'Orra" = "Big Horror" (ou seja, "Big Shock" ou "Durr").
Steve estava tendo um bloqueio para criar letra para esse solo.
FLASH OF THE BLADE, o brilho da lâmina, fala da honra de quem defende-se pela lança ou disputa. Lindo solo dando continuidade a impressionante performance de cordas da banda. Este disco trouxe um lirismo instrumental e fomentou a potencialidade dos músicos guitarristas. (Bruce aqui aproveita a inspiração de suas aulas de esgrima para escrever as letras).
As a young boy chasing dragons
With your wooden sword so mighty
You're st. George or you're David and you always killed the beast
"Como um jovem garoto desafiando dragões
Com sua poderosa espada de madeira
Você é São Jorge ou Davi e sempre matou a besta"
THE DUELISTS tem um espetacular solo instrumental, um dos mais admiráveis da carreira da banda. A temática da disputa e da guerra ainda estão na linha conceitual deste disco...
Fight for the Pleasure
OH...OH...Fight for the Honour
Fight for the Splendour
Fight for your Life
"Lute pelo prazer
Oh oh, lute pela honra
Lute pelo explendor
Lute por sua vida!"
BACK IN THE VILLAGE é mais uma canção de honra e poder. Bem executado como todo álbum tende a ser, embora a mixagem não esteja 100% boa.
O curioso é a expressão, eu não tenho um número, eu sou um nome, como você pode ver no verso abaixo. Durante situações de guerra as pessoas perdem sua identidade. Tornam-se números ou até mesmo letras/números quando viram prisioneiros. Assim foi também nas temidas Guerras Mundiais e em todas as outras batalhas sangrentas. Deixar de ter um número de identificação para ser um nome é a expressão da LIBERDADE. E isso também vimos na música "The Prisioner" do álbum The Number of The Beast.
Back in the Village
But still we walk into the valley
And others try to kill the inner flame
We're burning brighter than before
I don't have a number, I'M A NAME!
"Mas continuamos andando no vale
E outros tentam matar a chama interior
Estamos queimando mais forte que antes
Eu não tenho um número, sou um nome"
The Prisioner (the number of the beast album)
We want information, information, information
Who are you?
The new number two.
Who´s number one?
You are number six.
I´m not a number ya.
I´m a free man!
Hahahahaha!
Queremos informação, informação, informação
Quem é você?
O novo número dois.
Quem é o número um?
Você é o número seis.
Eu não sou um número.
Eu sou um homem livre!
Hahahahaha!
POWERSLAVE
É uma das músicas mais bonitas da banda. é o tema do álbum e na altura Bruce declarou como se sentia "Escravo do Poder" com um árduo trabalho com a banda, o que obviamente iria gerar frutos para a banda. O simbolismo também denota a história de um imperador ou semi deus que se sentiu poderoso diante de tudo e todos, e de repente se sente impossível de evitar o mal que aflige todos: A morte...
I don't wanna die, I'm a God,
why can't I live on?
Eu não quero morrer, sou um deus
porque eu não posso viver?
RIME OF THE ANCIENT MARINER
Leia minha resenha sobre esta música, clicando neste link: http://www.ironmaidenbrasil.com.br/2017/10/iron-maiden-voce-conhece-cancao-do-iron.html
Uma das mais impressionantes composições do Iron Maiden, merece uma atenção pela sua composição poética, baseada num romance da literatura britânica, pela composição lirica e instrumental e pela perpetuação desta canção em toda carreira.
WORLD SLAVERY TOUR
Considerada a maior tour da banda, durou aproximadamente 11 meses, foi de 1984 a 1985 deixou todos os integrantes muito cansados. Especialmente Bruce Dickinson, que declarou seu cansaço e exaustão, refletindo no trabalho posterior, sem grandes participações do artista nas composições.
Foi nesse período mágico que a banda fez sua primeira apresentação no Brasil, no Rock in Rio 1985, para perpetuar um das maiores platéias de toda história do Metal.
A melhor banda, as melhores músicas, os melhores artistas. Sem igual.
ResponderExcluirIron Maiden é ESPETACULAR!
ResponderExcluirPowerslave o melhor disco sem dúvida.
Up the Irons! \m/
Muito MaSSa 🇧🇷
ResponderExcluir