Como se faz um ídolo? Como formam-se “Fãs” e “Seguidores”?
Alguns ídolos são famosos pela audácia. Outros pelas
qualidades. Outros pela capacidade de “transgressão” bem sucedida. Outros por
serem líderes de qualquer coisa. Outros ainda por serem absolutamente
estúpidos. Mas há um tipo de gente que ainda consegue ser o próprio “Marketing”
Conheça a história
de um dos maiores cantores de Metal que também se tornou palestrante de
Marketing para empresários.
Bruce Dickinson: O grande currículo,
de um profissional sem linkedin!
Bruce Dickinson foi mais um dos vários jovens que nasceu na
Londres do final dos anos 50 e fatalmente conheceu a música. Filho de um casal
de adolescentes que começou muito cedo a batalha pela sobrevivência, Bruce
acabou sendo criado pelos avós. Uma base familiar não muito convencional.
Na
infância aprendeu a vender lápis para seus colegas, a partir da necessidade
deles. Quando jovem, conheceu as dificuldades da tropa e também aprendeu a se
socializar na universidade, através de seu primordial talento: O canto. (Sem cursos,
treinamentos ou formações). O jovem
estudante de História aprendeu que podia usar o que tinha de melhor para se
socializar, e sua “Rede Social” começou a gerar visibilidade entre os colegas.
Não ia demorar muito à estar numa banda, e sair por aí, a tocar.
Digamos que Bruce sempre teve autoconfiança, uma espécie de
“auto estima” ou excelente Marketing Pessoal. Apesar de entrar quase que exclusivamente no mundo do
Rock, foi capaz de ser um bom apreciador de cervejas, ainda que não tenha
fumado, ou se drogado. O rapaz foi
crescendo e um dia, já no Samson estava num ponto de ônibus para voltar para
casa, com pouco dinheiro, e viu como melhor oportunidade entrar num bar e pedir
uma cerveja. Lá estava um portal para entrar no Maiden.
Eles estavam à espera de um bom funcionário pós Paul Dianno, e eis que surge
o irreverente Bruce. Dotado de seu
impressionante talento para o canto, ele foi admitido no grande projeto
denominado “Iron Maiden”, uma “Startup” com grandes chances de virar “Multinacional”!
A experiência deu certo. O currículo de Bruce Dickinson foi
crescendo, junto com o da empresa. O Maiden
se tornou mesmo uma grande organização e seu membro “frontman” acabou fortalecendo
sua popularidade. Foram 11 anos na mesma empresa, dedicando-se às decisões de Steve
Harris e Rod Smallwood.
Mas como é muito comum em qualquer meio empresarial, seu
melhor funcionário já tinha “Skills” suficientes para montar seu próprio
negócio. E além de crescer como cantor, tornou-se um importante esgrimista,
piloto e ainda avançou para programas de TV, rádio e até escreveu livros.
Era hora de abrir sua própria empresa pessoal: “Bruce
Dickinson Corporation” ou Carreira Solo, contratando seus próprios funcionários. E assim
foi com alguns CDs e Shows entre 1990 e 2005, (mais ou menos), que embora ele só
tenha mesmo saído da empresa MAIDEN em 1993, que gerenciou seu próprio negócio na música.
Para onde vai um
grande profissional que não sente mais onde se expandir na empresa que trabalhou por tantos anos?
Com senso de liberdade e independência, uma maior dedicação
à família e a realização de sonhos pessoais, Bruce criou um novo estilo. Uma
espécie de Steve Jobs ou Mark Zuckerberg.
Os tempos também já eram outros. Não eram mais tão metais.
Os anos 90 estavam muito mais eletrônicos, grunges, e ainda um tanto quanto
pop. Bruce criou o seu próprio Rock, com um pouco do que ele sabia x o que ele
sonhava.
Obviamente, conseguiu com isso: Seguidores e Haters.
Tornou-se um grande empreendedor. Foi até em Sarajevo em
plena guerra, para provar à si mesmo que a coragem pode ser maior que limitar-se
ao de sempre (clique AQUI para saber mais sobre o lançamento do filme sobre este momento); cortou os cabelos e nunca mais os viu crescer, era um novo homem
numa nova caminhada.
Uns 6 (seis) preciosos anos o levou a viver outros pequenos
palcos, mas que era de uma platéia dedicada à ele. Sua “Fan Page” tinha
consideráveis Likes e Followers (seguidores).
Os donos da empresa em que ele se promoveu, “Iron Maiden”,
sabiam que ele podia andar sozinho e sabiam a potência daquele antigo
funcionário, que montou seu próprio negócio e não abaixou a cabeça.
Foi contratado outra
vez.
Era uma nova tentativa, ainda que Blaze Bayley cumpriu bem seu papel. Ele
voltou para a Organização que o lançou no planeta. A já multinacional podia ser um
novo caminho, de uma antiga história. Ele assumiu o mesmo cargo, mas ele já era
alguém poderoso demais.
A banda seguiu, e todos estavam maduros com suas
experiências. Já tinham dominado o mundo, cada um à sua maneira. Aquele homem
que um dia foi da Historia, também já tinha no seu currículo, feitos consideráveis. Ele já dominava a "Rede".
Como se não bastasse a grande organização Iron Maiden
mantê-lo, ele ainda se tornaria empresário da aviação, diretor de marketing e
até mestre cervejeiro.
Onde é e como que
esse homem vai parar?
Ele nunca parou. Nem um câncer perigoso o destruiu,
nem a idade. Até maratonista, o homem conseguiu ser. Esse Bruce Dickinson...
Já Sênior, e dotado de capacidade para ser o diretor de
qualquer empresa que quisesse gerir, o homem de 1,68m de altura, mas capacidade quilométrica,
teve sempre tempo para qualquer coisa nova e depois de lançar um livro sobre
sua própria vida, não pára de criar.
Os cabelos já estão grisalhos, os dentes ainda
sorriem confiantes e tortos. As palavras de Marketing ainda impressionam nas
palestras sobre criatividade e os produtos que comercializa (com ou sem a
banda), ainda estão à ser vendidos pelo planeta.
Qual o segredo do homem, que se quer tem um telefone moderno
e nem está nas redes sociais "Facebook" ou "Instagram", com exceção que dizem ele ter um “Twitter”?
Ele continua a lançar pelo mundo sua capacidade de gestão do próprio tempo e
da própria vida. Não para! Atualmente suas palestras sobre fatos modernos
impressionam, pois embora seja extremamente tradicional, faz parte de eventos de tecnologia
avançada e gestão de empresas e nunca se deixa esquecer.
Conheça um pouco
sobre Dickinson nos links abaixo:
- Entrevista Carreira Solo:
- Bruce em programa de TV nos anos 80/90:
- Bruce como esgrimista, em tempos livres:
- Palestra sobre empreendedorismo:
- Lançamento do livro auto biográfico "What Does This Button Do"?
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