Em descontraída e extensa entrevista com o The Rock ‘n’ Blues Experience, Blaze deixou claro por que sempre manteve uma relação positiva com todos do Iron Maiden, nunca criticou os ex-companheiros de trabalho, atitude até vista como normal no segmento do Heavy Metal.
Blaze disse:
“Bem, eu sempre fui muito bem tratado por eles! Fizemos tudo com a maior integridade. Mas foi realmente uma decisão econômica e era algo que a EMI queria. Portanto, a minha saída era o que a gravadora queria”, disse Blaze.
“Todos estavam se reunindo. O Judas Priest estava com a formação original. O Black Sabbath estava com a formação original. O Deep Purple estava com a sua maior formação. Todos estavam se reunindo e a EMI queria isso para o Maiden”, pontuou.
“Eles estavam com dificuldades, não havia vendas de CDs. Não havia vinil! As coisas estavam indo para o ralo, e eles precisavam fazer alguma coisa para mudar isso, para fazer as pessoas se interessarem pela banda novamente e revigorá-la.
Então, não foi uma decisão musical, de forma alguma. Eu tinha ideias! Eu estava pronto para um terceiro álbum, mas a EMI não queria isso, na verdade. E foi isso que aconteceu”, explicou.
Bayley complementou: “Eles me trataram de forma muito justa! Para mim, o mais importante é que o Iron Maiden continue. Percebi que, quando estava na banda, o que o Iron Maiden oferece ao mundo da música é único e, para mim, é muito importante que o Iron Maiden exista.
Então, para mim, enquanto a banda continuar, mesmo que seja sem mim, isso é algo bom. Como eu disse, me trataram super bem e tive a oportunidade de fazer meus próprios discos”.
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