O ponto forte — e o ponto fraco — de Paul Di’Anno, segundo Steve Harris
Na opinião de Steve Harris, baixista e líder do grupo, o cantor falecido em outubro último tinha um ponto forte e um ponto fraco muito perceptíveis. Em entrevista à Classic Rock (via site Igor Miranda), ele deixou claro que não faltava talento a Di’Anno: os problemas que levaram à sua demissão eram, basicamente, comportamentais.
A voz de Paul tinha uma certa qualidade. Havia um aspecto áspero. Mas ele não se cuidava. Ele tinha esse botão de autodestruição. E tive a impressão de que ele nunca acreditou de verdade que poderia chegar ao próximo nível. Acho que havia uma insegurança ali.”
Ao citar o “botão de autodestruição”, Steve se refere ao comportamento errático de Paul, reforçado pelo uso de drogas. O próprio cantor admitia que, à época, abusava da cocaína e se desentendia muito com o baixista e líder do grupo. Ao ser demitido em 1981, teve sua vaga ocupada por Bruce Dickinson, em uma movimentação que, na verdade, amplificou o sucesso da banda.
Nas décadas que se passaram, Di’Anno fez vários ataques públicos via imprensa a Harris. Chegou a compará-lo em 2009 com Adolf Hitler, em um comentário infeliz do qual o próprio confessou se arrepender. Porém, os dois fizeram as pazes e se reencontraram em 2022, quando o cantor já estava sofrendo com problemas de saúde e se locomovia em cadeira de rodas.
Ainda à Classic Rock, Steve relembrou com carinho da amizade retomada com Paul — e pareceu se divertir ao citar as provocações do ex-colega.
“Estive em contato com ele até algumas semanas antes de sua morte. Paul era um patife adorável. Gostava de me irritar se vestindo como o vocalista Adam Ant. Ele fazia qualquer coisa para me provocar. Digamos que ele gostava de irritar as pessoas. E isso ele fez! Ele costumava me chamar de Hitler. Já fui chamado de Aiatolá [considerado sob as leis do Islão xiita o mais alto dignitário na hierarquia religiosa] e Sargento, mas Hitler realmente supera tudo.”
Fonte: @classicrockmag @igormirandasite
@rollingstonebrasil
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Paul Di’Anno também não foi o #1 vocalista mas está na historia do Maiden. E cada um resolveu seguir seu caminho, mas o debut 1º disco, e o Killers, incluindo o EP Soundhouse tapes, são puro rock, musicas que jamais perdem a energia.🎸
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