[ PIECE OF MIND ] - 41 anos

 O trabalho que marcou a era de "ouro" do Iron Maiden completa 41 anos! Hoje é dia de celebrar o lendário "Piece Of Mind"! 

O álbum que já nasceu clássico só provou que o Iron Maiden era uma verdadeira potência de todo um gênero musical e alguns fatores contribuiram para que a banda atingisse esse patamar único! A começar pela chegada do explosivo, incansável e técnico Nicko McBrain elevou ainda mais nível rítmico que até então era muito bem executado pelo saudoso Clive Burr. 

Pudemos apreciar a toda a genialidade e singularidade da mente de Bruce, que expôs ao mundo a classe e brilhantismo de suas composições, além de mostrar que a parceria junto a Steve e Adrian é uma verdadeira máquina de criar épicos que atravessam gerações! 

O amadurecimento técnico ficou evidente, as guitarras gêmeas de Adrian e Dave com um entrosamento inigualável e a ferocidade do baixo de Steve Harris explicitaram o belicismo instrumental que explode qualquer equipamento de som e influencia novos músicos dia a dia! 

O clássico de 1983 foi o início de uma era que marcou o auge do rapazes ingleses, mas talvez "Piece Of Mind" seja o álbum no qual o espírito oitentista vive com maior intensidade e quem consegue sentir toda a atmosfera desse petardo, pode entender bem o que queremos dizer com isso! 

Produzido no Compass Point Studio, nas Bahamas, sob a tutela de Martin Birch e com sua arte de capa assinada por Derek Riggs, o álbum que inicialmente se chamaria "Food For Thought" não envelhece nunca e sim reluz a cada nova audição! 

Como de praxe, não vamos perguntar o que você acha desse álbum, mas sim como ele impactou na sua vida! Conta pra gente sua história com esse clássico! 

Sobre IMB

IMB

1 comments:

  1. Bom, com atraso, mas como ainda estamos no mês do aniversário dele, lembro que por volta de 1985 ou 86, estava passando o final de semana na casa dos meus avos no bairro Bon Retiro, próximo do metrô Armênia em SP, e Avenida Tiradentes, na rua Santana Galvão. Criança, eu ia com meus pais sempre de carro até lá, aos fins de semana.

    O carnaval passava pela avenida Tiradentes, até o Silvio Santos já desfilou lá com sua turma do SBT. Outro mundo. Bem diferente de hoje, que as casas por lá, estão quase todas cheias de grades parecendo prisões. (Como os tempos mudaram). Na época eu tinha 6 pra 7 anos de idade.

    De repente, um tio que morava lá trouxe um disco. E o meu avô tinha um Gradiente prateado lindo na estante da sala, brilhante, analógico, e de caixas grandes, claro que não eram tão grandes quanto as de um palco de shows do Maiden, mas eram grandes para um ambiente doméstico. Composto por vitrola pra discos de vinil LP, os players de fita k7, e rádio.

    E esse meu tio não era nada 'headbanger', não tinha cabelos longos, mas estavamos na década 80s e o rock bombava. Teve o 1º Rock in Rio 85, bandas brasileiras e internacionais chegando, tocando até em Chacrinha, novelas, comerciais de cigarros, etc.

    E num ensolarado sábado, meu tio chegou com um discão de vinil com aquela capa enorme e disse que era ''Iron Maiden'', eu na ingenuidade de criança da época entendi ''airon meiden'', lembro que era o ''Piece of Mind'' (só aprendi o nome anos depois) por causa da arte do Eddie de camisa de força (desenho bonito, embora não tão extraordinário quanto as artes do Powerslave, e Somewhere in Time), mas não fazia a minima ideia o quê diabos era o que rolando na vitrola, mas lembro da voz do Bruce ecooando nos ambientes da casa. Este foi o meu 1º contato com o Iron Maiden, na vida.
    Os anos passaram, e eu ainda com pouca idade ouvia rádio de vez em quando, ou através do ''toca-fitas'' da Brasilia azul, depois Del Rey do meu pai.
    1991 foi marcante, assisti na TV a noticia do falecimento do Freddie Mercury (assim como Roberto Carlos, Madonna e Michael Jackson, até meus avôs sabiam quem era o Freddie do 'bigode'), e assim entrei de cabeça no rock, com Guns n Roses bombando (praticamente, todas as menininhas amavam o louco do Axl).
    O Rock in Rio 2, o Hollywood Rock, e eu ainda não fazia ideia que o Maiden lançou o Fear of the Dark em 1992, embora rolasse a pesada Wasting Love em rádios e MTV, até que em meados da época da Copa USA94, Eis que, ao estar na casa de um colega vizinho de Bairro, o destino me colocou novamente na frente do 'Piece of Mind'.

    Desta vez, era um CD — não sei se importada ou nacional — com a parte superior em material prata, simples, mas lembro que na parte interna do encarte tinha fotos, como aquela dos caras da banda sentados na mesa, a luz de velas, e um prato de ''cérebro''.

    Os CDs já estavam dominando o mercado, tomando o lugar dos discos de vinil. Foi o único CD dele que levei emprestado. Quando finalmente o toquei em casa, já começa com 3 clássicos mostrando o poder da banda; "Where eagles dare", "Revelations" ,"Flight of Icarus". Escutei o CD umas 3 ou 4 vezes seguidas naquela noite. Chegou 1995, mas o 1º que comprei deles foi Fear of the Dark, edição dupla da Castle, e outros da banda. Foi a partir do Piece of Mind que nunca mais parei de ouvir Maiden.

    Cada album tinha um apelido ('aka não sei o quê') brincadeiras com o produtor Martin Birch, nos encartes. Esse cara fez, exceto o debut de 1980, todos os albuns clássicos deles. Como o Bruce disse, o cara era genial, aposentou cedo mas já tinha produzido várias bandas clássicas do rock, também.

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