“Iniciar essa turnê traz uma empolgação completamente diferente. Nem consigo dizer o quão bom são os músicos da banda. Temos uma banda incrível que vai dar conta de tocar sucessos dos meus 30 anos de carreira e dos sete álbuns de carreira solo. Vai ser divertido”, celebrou.
Nas apresentações da turnê pelo Brasil, Bruce Dickinson terá a banda brasileira Clash Bulldog’s como responsáveis por abrir os shows do cantor. Formada no início do ano de 2020 pelo baterista Mauricio Tarrago, o vocalista e guitarrista Marcelo Braune, o guitarrista Alex Saippa e o baixista Bruno Eller, a banda aposta em uma sonoridade com influências de Hard Rock, Heavy Metal e até mesmo alguns elementos de stoner rock.
Bruce Dickinson, em entrevista ao Metrópoles, revelou que o processo de construção do álbum começou há mais de 10 anos, quando ele começou a juntar músicas para produzir um disco. Porém, o artista teve câncer de garganta, Covid e compromissos com o Iron Maiden. “Tudo isso fez com que o álbum atrasasse”, relembrou.
Apesar disso, o álbum saiu do papel com novas inspirações. “Após todos os problemas com o câncer e a covid, há cerca de um ano e meio, voltei aos trabalhos e a primeira coisa que fiz foi escrever dois sons novos, Afterglow Ragnarok e Many Doors to Hell.”
As faixas são as primeiras disponíveis no álbum, que conta 10 músicas, como o single Sonata, dos anos 2000, e outras canções que foram escritas por Bruce Dickinson em 2013. “É realmente fantástico como tudo no álbum funcionou. As faixas se encaixam, mesmo com algumas tendo sido escritas há mais de 20 anos”, pontuou.
Segundo o artista, o The Mandrake Project está no top 10 das plataformas musicais em todos os países da Europa. Bruce Dickinson afirma que a fórmula do sucesso é simples. “Acredito que enquanto as pessoas estiverem consumindo minha música, ela terá espaço comercial. Sempre tem espaço para boa música, é simples assim.”
Sobre as sensações que os fãs e admiradores sentem ao ouvir suas músicas, o vocalista do Iron Maiden foi sincero. “Algumas pessoas escutam as músicas e choram, outras escutam para dormir, outras se divertem. As pessoas escutam o álbum e tiram as emoções que elas querem das músicas, isso é interessante”, pontuou.
Para causar tamanha diversidade de sentimentos no público, Bruce Dickinson revelou ter uma maneira específica de trabalhar suas novas canções.
“Eu gosto de escrever músicas que as pessoas lembrem, sendo que a questão melódica é tão importante quanto a composição. Temos coisas brutais no álbum, mas também temos outros conteúdos bonitos. É bom criar e trabalhar com diferentes sensações, porque é como se eu tivesse construindo um mundo musical”, finalizou.
Fonte: https://www.metropoles.com/entretenimento/musica/bruce-dickinson-celebra-shows-no-brasil-melhor-publico-do-mundo
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