Em 1990, Bruce Dickinson lançou seu primeiro álbum solo. Ainda um integrante do Iron Maiden na época – sairia três anos mais tarde –, o cantor apostou em uma sonoridade mais simples e direta em comparação a “Seventh Son of a Seventh Son” (1988), até então seu disco mais recente com a banda que o consagrou.
Ainda assim, ele não queria ser visto como alguém que estava tentando entrar na onda do tipo de rock que fazia sucesso naquele período. Até porque os artistas em alta eram o exato oposto daquilo que ele acreditava.
Em depoimento presente na série de vídeos “Hard N Heavy”, lançados em VHS, o frontman expressou seu desgosto com a cena popularmente conhecida como glam/hair metal. Conforme transcrição da Metal Hammer, ele começou explicando o título do trabalho que divulgava:
“Não se trata de ter ou não tatuagem. ‘Tattooed Millionaire’ é toda uma área que eu vejo apenas como um grande esgoto purulento e aberto no c* da humanidade em termos de música.”
Mas a coisa não para por aí. A seguir, Bruce foi mais direto, reto e didático em seus pensamentos.
“Toda a vibração dessa cena não tem nada a ver com música. Não tem nada a ver com ser real. Tem a ver com alguma atitude idiota que se resume a: ‘Sim, queremos andar de limusine, queremos garotas, cara’. Eu vi os arquetípicos milionários tatuados trepando com alguma garota fora de um ônibus de turismo, na calçada. Bem, isso é ótimo. […] Mas, ao mesmo tempo, o que esse cara está tentando provar? Nem é dar um bom exemplo para si mesmo. É apenas lixo e eu não respeito isso.”
Fonte: https://igormiranda.com.br
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