[ DENNIS STRATTON ] - Resenha e Gravação do show em Goiania 05/12/23

 E o show de @dennis.stratton que ocorreu ontem no @bolshoipub em Goiânia foi transmitido e agora está disponivel! Isso mesmo! 

Acesse o link abaixo 


 


Sem transtornos, Dennis Stratton faz show nostálgico e se diverte em Goiânia


Após apresentação caótica em São Paulo, guitarrista do primeiro disco do Iron Maiden encontrou cenário propício no Bolshoi Pub e soube desfrutar

Nada como um show após o outro. Depois de enfrentar toda sorte de problemas ao se apresentar no Teatro Mars, em São Paulo, no último domingo (3), Dennis Stratton encontrou redenção em Goiânia, na noite de terça-feira (5).

O guitarrista, conhecido principalmente por ter tocado no primeiro disco do Iron Maiden, se divertiu como poucos no Bolshoi Pub e entregou boas doses de heavy metal e nostalgia – justamente o que o público (pequeno, mas caloroso) queria.

Ao contrário do que foi relatado em São Paulo, nada de contratempos envolvendo produção, banda de abertura, passagem de som, sistema de iluminação precário, briga entre marmanjos na plateia ou coisas do tipo.

Em Goiânia, a única ressalva foi o atraso de 1 hora para o início do show, mas justamente porque Stratton circulava tranquilamente pela casa, distribuindo sorrisos, bebericando sua cerveja e atendendo aos fãs com fotos, autógrafos e a maior boa vontade. Ninguém reclamou, aparentemente.

A apresentação teve início às 22h com a banda de apoio, formada por Leandro Caçoilo (vocal), Ricardo Lima (guitarra – Tosco, Scars), Lely Murray (guitarra), Lennon Harris (baixo) e Piggy (bateria), executando sozinha músicas do que chamaram de “early days” do Iron Maiden: “Purgatory”, “Another Life” e “Innocente Exile”, do álbum “Killers” (1981), e covers de “I Got the Fire” (Montrose) e “Women in Uniform” (Skyhooks).

Caçoilo é vocalista do Viper e Caravellus, e os demais integrantes trazem no currículo larga experiência tocando em bandas tributo ao Iron Maiden. Ou seja, familiaridade com as músicas os caras têm. E capacidade técnica também, como ficou comprovado ao longo da apresentação – inclusive com elogios efusivos do próprio Stratton.

O guitarrista, hoje com 71 anos, permaneceu no Maiden por apenas uma temporada (1979-1980). Foi o suficiente para gravar o disco de estreia e se inserir no imaginário dos fãs como eterno ex-integrante da banda de metal mais idolatrada do planeta.

Inclusive, as imagens projetadas no fundo do palco, dos primórdios do Iron Maiden com Dennis ainda na formação, são um acerto e ajudam a criar o clima nostálgico.

 Ele subiu ao palco na sexta música, a urgente “Prowler”, que abre o disco “Iron Maiden” (1980), executado na íntegra, ainda que não na ordem do registro de estúdio.

De bermuda, camiseta cavada (os mesmos trajes de antes do show) e um ar totalmente despojado, reiterando o espírito “gente como a gente”, o guitarrista deixa claro que não esquenta a cabeça com figurino, tampouco precisa de uma grande parafernália técnica. Ao longo de todo o set, usou uma única guitarra (preta, da fabricante japonesa Caparison) e uma pedaleira da Boss. Simples assim.

 “Remember Tomorrow” foi dedicada o saudoso baterista Clive Burr, contemporâneo de Stratton no Maiden e falecido em 2013. “Charlotte the Harlot”, segundo o guitarrista, não costuma fazer parte do repertório e foi ensaiada exclusivamente para os shows no Brasil, nesta que é sua primeira passagem pelo país.

Os pontos altos da apresentação, porém, vieram com “Strange World”, na qual Stratton fez um longo e caprichado solo que emocionou até ele mesmo, e a intrincada “Phantom of the Opera”, com mudanças marcantes de andamento, acompanhadas com fidelidade pela banda e que reverberaram positivamente no público.

 Na instigante “Running Free”, Stratton arriscou cantar alguns versos para além dos meros backing vocals que vinha fazendo e mostrou desenvoltura. E “Drifter” foi a saideira, sem qualquer esboço ou ameaça de bis, até porque, basicamente, não havia mais canções de sua fase no Iron Maiden a serem contempladas.

Após o fim do set e a tradicional foto com a plateia, Stratton sai de cena rumo ao camarim, mas apenas por alguns instantes. Pouco depois, já com o palco sendo desmontado e a equipe técnica recolhendo instrumentos e equipamento, o guitarrista voltou a circular pelo Bolshoi, acompanhado da esposa e trocando figurinha simpaticamente com o público satisfeito com o que testemunhou.

 Sem transtornos como os de São Paulo, Dennis Stratton se sentiu em casa em Goiânia e desfrutou de uma noite em que tudo esteve perfeitamente sob controle, se divertindo ao máximo. Em cima do palco e fora dele, curtindo seus 15 minutos de idolatria.

*Dennis Stratton está em turnê pelo Brasil desde o início de dezembro. O músico já passou por Florianópolis (01/12), Curitiba (02/12) e São Paulo (03/12). Após Goiânia, segue para Brasília (06/12), Belo Horizonte (07/12) e Ribeirão Preto (13/12).

fonte: https://igormiranda.com.br/2023/12/dennis-stratton-show-goiania-2023-resenha/


 

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