Fonte Original: Whiplash.net O motivo que faz "Killers" não ser um álbum conceitual, segundo biógrafo do Iron Maiden
Autor: Gustavo Maiato
Lançado em 1981, "Killers" é um dos marcos mais explosivos da lendária discografia do Iron Maiden. Este álbum, que serve como o segundo capítulo na saga musical da banda britânica, é uma obra-prima que encapsula a agressividade e a maestria instrumental características do heavy metal.
Apesar de todas as faixas de certa forma abordarem temas violentos, como "Wrathchild", "Prodigal Son" e "Murders in the Rue Morgue", não é possível afirmar que se trata de um álbum conceitual. Essa é a conclusão de Stjepan Juras, no livro "Killers – Um clássico do Iron Maiden".
"A princípio, embora tenha sido composto inteiramente por Steve Harris (exceto pela colaboração do vocalista Paul Di’Anno na letra de uma das músicas), não se pode dizer que o ‘Killers’ é um álbum conceitual. Posto isso, ele de fato segue um tema: assassinos, assassinatos, suicídios e fúria assassina. Vistos sob a perspectiva da vítima, do assassino o da vítima colateral, estão presentes ao longo do álbum.
Várias das músicas do ‘Killers’ já existiam antes da gravação do primeiro álbum, quando Harris ainda era um garoto, e já haviam sido tocadas em shows várias vezes quando finalmente entraram em um álbum. Só isso já impede a possibilidade de uma deliberação sobre conceitos no processo de criação desse disco, mas, uma vez que foi composto em sua maioria por uma única pessoa, é claramente possível que esta – Harris – estivesse passando o mesmo filme em sua mente, o que fez com o que tema do álbum fosse, de certa forma, uniforme".
Fonte: whiplash.net
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