Há 17 anos o Iron Maiden lançava "A Matter Of Life And Death", seu 14° álbum de estúdio.
A guerra, a religião, a interferência do homem para com os seus semelhantes na tentativa de ditar os rumos e caminhos da humanidade sob o uso do poderio bélico e também de uma entidade superior. Esses foram os ingredientes para criar o álbum mais denso e soturno da Donzela. Mergulhado no progressivo, torna a experiência do ouvinte em algo único.
Pra você, qual ou quais são os destaques desse grande disco?
O Iron Maiden começou a escrever novas músicas perto do final de 2005, após uma pausa após as datas de festivais de enorme sucesso nos EUA e na Europa durante a Eddie Rips Up the World Tour. Depois de uma folga no Natal, as músicas foram concluídas e a banda começou a gravar no Sarm West Studios em Londres, com seu produtor regular, Kevin Shirley. O álbum foi gravado de 1º de março a 4 de maio de 2006.
Para proporcionar um som mais "ao vivo", o álbum não foi masterizado. Shirley disse: "Falei com 'Arry (Steve Harris) na sexta-feira, que decidiu não masterizar o álbum do Iron Maiden... Isso significa que você ouvirá o novo álbum exatamente como soou no estúdio, sem equalização adicional, compressão, ampliação analógica, etc., e devo dizer que estou muito feliz com o resultado final."
Iron Maiden durante a turnê A Matter of Life and Death, na qual tocaram o álbum na íntegra.
Falando à Metal Hammer em setembro de 2006, o vocalista Bruce Dickinson comentou que "Todo mundo estava disposto a levar as coisas o mais longe que podiam, mas o disco foi tão fácil de fazer." Dickinson afirmou que eles "terminaram o disco com dois meses de antecedência", com Harris acrescentando: "Muito do que você ouve são gravações da primeira vez". Falando sobre o estilo musical do disco, Harris afirma que “É mais pesado do que nunca, mas também muito progressivo. E não quero dizer isso no sentido moderno, mas como o Dream Theater, mais no estilo dos anos 70”.
A Matter of Life and Death é o quarto álbum de estúdio do Iron Maiden que não tem faixa-título, depois de Piece of Mind, The X Factor e Virtual XI. O baterista Nicko McBrain e o guitarrista Janick Gers afirmam que a banda originalmente pretendia nomear o álbum com o nome de uma de suas faixas, sendo consideradas "The Pilgrim" e "The Legacy". De acordo com Gers, "às vezes um título simplesmente salta para você como a escolha óbvia, mas desta vez não foi por algum motivo", então a banda decidiu por A Matter of Life and Death, que, segundo McBrain, foi entre "duas ou três ideias que estávamos discutindo". Nem Gers nem McBrain conseguem se lembrar de quem inventou o título, que afirmam ter sido inventado por Harris, Rod Smallwood (o empresário da banda) ou "Drew" (um engenheiro do Sarm West Studios).
A capa do álbum foi criada por Tim Bradstreet, artista americano, mais conhecido por seu trabalho nos quadrinhos Hellblazer e Punisher. Fã de longa data do Iron Maiden, que teve muita influência da arte de Derek Riggs para eles, Bradstreet descreveu a oportunidade como "um dos meus sonhos mais loucos". Ele teve uma agenda apertada, recebendo como referência as músicas para ouvir e as principais artes feitas pela Peacock Designs UK, que dirigiu a arte do encarte. Junto com o redesenho de alguns dos elementos originais - que apresentavam o tanque descrito por Bradstreet como "era da Guerra da Coréia, mas com uma reviravolta" quando o cano da arma foi remendado de outro veículo - Bradstreet adicionou Eddie como um general liderando um exército de esqueletos. O colorista parceiro de Bradstreet, Grant Goleash, finalizou a arte, que foi retocada por Peacock. A contracapa originalmente apresentaria Eddie baleado nas costas, mas então a banda optou por apresentar um detalhe do ícone do tanque com a cabeça de Eddie junto com armas cruzadas.
Durante a etapa de 2006 da turnê A Matter of Life and Death, o Iron Maiden tocou o álbum na íntegra, que recebeu uma resposta mista. A banda ainda apoia a decisão de tocar o disco na íntegra, com McBrain comentando que "acho que este é o melhor álbum que já fiz com esta banda" e que "muitas pessoas [ficaram] muito felizes ouvir este álbum na íntegra", enquanto Dickinson diz que isso contribuiu para o fato de que "os fãs são atraídos por nós porque ainda somos uma força musical ativa".
Detalhes únicos
O primeiro single do álbum foi "The Reincarnation of Benjamin Breeg", lançado em 14 de agosto de 2006. Em 10 de agosto, "Different World" foi disponibilizado para streaming público no site da banda, assim como "Brighter than a Thousand Suns" no dia seguinte. "Different World" foi o segundo single,sendo tocado em muitas estações de rádio de rock.A música também traz um vídeo animado, semelhante ao de "Wildest Dreams".
Documentário em DVD
além do lançamento em CD padrão, A Matter of Life and Death também foi lançado em uma versão de edição limitada contendo um DVD bônus. O DVD, que tem duração total de quase uma hora, contém um documentário de meia hora, além de vídeos e fotos tiradas enquanto a banda gravava o álbum. O documentário, intitulado "The Making of A Matter of Life and Death", dirigido por Matthew Amos (diretor dos documentários em DVD The Early Days e Death on the Road), apresenta vídeos sinceros filmados em grande parte pelo próprio Kevin Shirley durante a gravação do álbum dando uma visão dos bastidores da vida no estúdio. O DVD bônus também traz o vídeo promocional completo de "The Reincarnation of Benjamin Breeg" e uma filmagem especial da banda gravando "Different World" em estúdio. O álbum também foi lançado como uma edição limitada de disco duplo de vinil em capa gatefold e como download digital.
Recepção da Critica
O álbum recebeu críticas altamente positivas dos críticos musicais. A Metal Hammer avaliou com nota 10 de 10, afirmando que "o Iron Maiden se superou totalmente" e que "é uma audição fascinante". O Sputnikmusic também deu nota máxima, comentando: "A Matter of Life and Death contém tudo o que os fãs querem ouvir; seja uma narrativa emocionante no estilo Maiden; riffs agressivos; solos impressionantes; ou harmonias melódicas." A BBC Music elogiou a banda por "sua incrível capacidade de escrever ótimas letras em torno da orquestração de guitarra que os fãs de rock desejam", concluindo: "Neste mundo de mediocridade desesperadora e autoajustada, aqui está uma banda britânica que consistentemente cria músicas fantásticas que surpreendem os críticos e fãs." IGN concedeu-lhe 8,3 de 10, elogiando o álbum como "o melhor lançamento da equipe desde Piece of Mind". PopMatters avaliou-o com nota 8 de 10, considerando-o "seu disco mais focado desde Seventh Son of a Seventh Son, de 1988, que evita hinos que agradam ao público em favor de composições massivas e extensas". de 9 de 10, afirmando que "não é apenas o melhor do Maiden desde os anos 80, mas possivelmente o melhor lançamento desde Piece of Mind de 1983", e premiou-o como "Álbum do Ano" no Classic Rock Roll of Honor de 2006. Prêmios. O álbum foi eleito o Melhor Álbum no Burrn! enquete dos leitores da revista. Ele também ganhou o Prêmio Metal Storm de 2006 de Melhor Álbum de Heavy Metal.
A Rolling Stone deu ao álbum 3 estrelas de 5, achando a música e a letra "relevantes", embora também afirmando que "as músicas agora marcham onde antes galoparam", o que implica que a banda está "envelhecendo graciosamente". AllMusic também foi menos positivo, avaliando-o com 3,5 de 5 e comentando que é "uma experiência mais elaborada e sinuosa do que [seu antecessor] Dance of Death, mas gratificante para os fãs dispostos a se entregar aos excessos ocasionais do grupo". ]
O álbum recebeu críticas altamente positivas dos críticos musicais. A Metal Hammer avaliou com nota 10 de 10, afirmando que "o Iron Maiden se superou totalmente" e que "é uma audição fascinante". O Sputnikmusic também deu nota máxima, comentando: "A Matter of Life and Death contém tudo o que os fãs querem ouvir; seja uma narrativa emocionante no estilo Maiden; riffs agressivos; solos impressionantes; ou harmonias melódicas." A BBC Music elogiou a banda por "sua incrível capacidade de escrever ótimas letras em torno da orquestração de guitarra que os fãs de rock desejam", concluindo: "Neste mundo de mediocridade desesperadora e autoajustada, aqui está uma banda britânica que consistentemente cria músicas fantásticas que surpreendem os críticos e fãs." IGN concedeu-lhe 8,3 de 10, elogiando o álbum como "o melhor lançamento da equipe desde Piece of Mind". PopMatters avaliou-o com nota 8 de 10, considerando-o "seu disco mais focado desde Seventh Son of a Seventh Son, de 1988, que evita hinos que agradam ao público em favor de composições massivas e extensas". de 9 de 10, afirmando que "não é apenas o melhor do Maiden desde os anos 80, mas possivelmente o melhor lançamento desde Piece of Mind de 1983", e premiou-o como "Álbum do Ano" no Classic Rock Roll of Honor de 2006. Prêmios. O álbum foi eleito o Melhor Álbum no Burrn! enquete dos leitores da revista. Ele também ganhou o Prêmio Metal Storm de 2006 de Melhor Álbum de Heavy Metal.
A Rolling Stone deu ao álbum 3 estrelas de 5, achando a música e a letra "relevantes", embora também afirmando que "as músicas agora marcham onde antes galoparam", o que implica que a banda está "envelhecendo graciosamente". AllMusic também foi menos positivo, avaliando-o com 3,5 de 5 e comentando que é "uma experiência mais elaborada e sinuosa do que [seu antecessor] Dance of Death, mas gratificante para os fãs dispostos a se entregar aos excessos ocasionais do grupo". ]
TRACK LIST:
1. Different World
2. These Colours Don t Run
3. Brighter Than a Thousand Suns
4. The Pilgrim
5. The Longest Day
6. Out of the Shadows
7. The Reincarnation Of Benjamin Breeg
8. For the Greater Good of God
9. Lord of Light
10. The Legacy
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