Em entrevista para o Heavy Consequence, Bruce Dickinson tocou no lançamento do Black Sabbath de Ronnie James Dio, Heaven And Hell, descrevendo-o como outro bom clássico. Acrescentando que The Number Of The Beast, de sua banda Iron Maiden, era uma ponte entre os dois mundos, Dickinson afirmou que o Iron Maiden era uma coisa diferente.
“Então Ronnie se junta ao [Black] Sabbath e, claro, [nono trabalho do Sabbath lançado em 1980] ‘Heaven and Hell’ é outro clássico”, continua ele. “Acho que o álbum ‘The Number of the Beast’ ofereceu uma espécie de ponte entre os dois mundos.
“É claro que éramos muito jovens e tocávamos muito rápido e muito agressivo, e estávamos tipo [faz barulho de grito], o que aquelas outras bandas clássicas um pouco mais velhas não tinham porque não eram quem elas eram.
“Mas [Iron] Maiden era um animal diferente – nós éramos meio ferozes e rosnando e mordendo todo mundo e foi ótimo.”
Em outra parte da entrevista, Dickinson mencionou os lados nebulosos de The Number Of The Beast. Dizendo que eles tiveram ótimos momentos durante o processo de gravação do álbum, Dickinson revelou que fez grandes partes de seus vocais em uma cozinha em ruínas.
“Tínhamos a maioria das músicas e estávamos ensaiando”, lembra Dickinson. “Então, pensamos que tínhamos uma boa ideia de como eles deveriam soar.
“[O produtor] Martin Birch apareceu para alguns dias de ensaios, acenou com a cabeça e disse: ‘Sim, sim. OK. Tudo bem.” E então começamos a gravar.
“Havia uma atmosfera de grande festa durante toda a coisa. Na verdade, fizemos uma parede dessas latas de cerveja de 7 litros – toda a parede da sala de controle era uma pirâmide de barris de cerveja que bebemos durante o processo.
“Ficamos acordados até 4 ou 5 da manhã, depois de terminarmos de gravar, ouvindo o que havíamos gravado, até que basicamente o produtor disse: ‘Certo. Você precisa ir para a cama, porque você vai voltar e fazer tudo de novo amanhã.” Havia uma vibração muito boa.
“Eu fiz a maioria dos meus vocais em uma cozinha em ruínas. Ele tinha sido retirado, e não havia nada lá, exceto um monte de gesso molhado nas paredes... e eu.
“Então, dizer que houve um eco natural seria um eufemismo!”
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