Entrevista PAUL DIANNO – A VEIA PUNK
QUE CRIOU O HEAVY METAL
Após algum tempo de espera, finalmente entrevistei Paul Dianno para o Iron Maiden Brasil. A ideia
inicial era publicar em seu aniversário: 17 de maio. Mas a vida e os
compromissos as vezes parecem ter 7 cabeças e até patas, e eu tive que me
dedicar à outras coisas, para além de
transcritar a entrevista e montá-la para a publicação, com ajuda de
colaboradores na tradução. Mas conseguir isso é mais uma etapa da realização
dos sonhos que tenho com o Iron Maiden e tudo que envolve essa banda.
Isso foi
possível por um conjunto de fatores, mas tenho que admitir que entrevistar um
de seus melhores amigos: Steve Loopy NewHouse em Londres no inicio do ano,
dentro do Cart and Horses, foi um diferencial para que ele se abrisse pra mim. A
entrevista é tão longa, que já estava a virar uma longa conversa, e por motivos
óbvios tive que retirar muita coisa....
A minha
ideia na redação e nas entrevistas sempre foi um caminho diferente. Sempre
acreditei que podia explorar caminhos que ninguém ainda não havia percorrido ou
(não são tão comuns), e o que eu escolho são sempre perguntas que trazem nossos
ídolos cá pra baixo, a altura de nós. Pois afinal eles são como nós, apenas
tiveram a sorte, a “sacada” e a capacidade de usar o que eles tinham de melhor.
Paul é adorável. Adora o Brasil e demonstra claramente sua
leveza, as vezes firme opinião, as vezes fragilidade e muitas vezes a força do
seu caráter e da sua personalidade. Exaltou-se em temas que nitidamente é algo
que o incomoda, mas foi totalmente gentil e muito bem humorado durante toda a
nossa conversa...
“Eu e Steve costumávamos ir até os pubs, ouvíamos as bandas tocarem e íamos cantando no meio da noite à caminho de casa com as pessoas nos dizendo para "calar a boca", de suas janelas”
Verônica Mourão -
Uma das características que os fãs reconhecem em você, é a imagem íntegra de um
homem que nasceu na cultura Punk inglesa, e que quando se juntou a uma banda
como o Iron Maiden, fez parte da fusão que hoje podemos chamar de Heavy Metal.
(Um pouco de punk, rock e progressivo, no meu ponto de vista...)
(interrompe)
Paul Dianno –
Progressivo não!... Não mesmo! (risos)
Verônica Mourão -
Ah, um pouquinho, (progressivo) vá ... No
entanto, eu imagino que é mais uma fusão entre o rock e o punk. E como foi
isso?
Paul Dianno - Eu
e Steve, estávamos juntos em uma pequena banda. Antes eu só havia tocado em
duas pequenas bandas Punk...Mas claro, só deu certo na que eu e Steve tivemos.
Sabe, eu não gostei do Maiden [a ideia da banda], à primeira vista. Achei que
eles não eram muito bons e quando Steve Harris veio até minha casa e disse:
“Escuta isso” eu escutei algumas músicas que eles tinham e pensei
"uau"! Isso é muito bom! É diferente! É meio rápido! Heavy Metal,
obviamente, mas rápido e bom, e tinha boas músicas lá. Foi isso! O Iron Maiden
começou sua primeira gravação comigo! Bem, de certo modo...
Verônica Mourão - Como
era o “Paul” antes de tudo isso (banda, fama)?
Paul Dianno -
(Risos) Basicamente indo para a escola, ou não indo para a escola, hahaha! Eu
trabalhei duro como jovem aprendiz de açougueiro, depois de sair da escola. Eu
ia pra aula (durante o dia) e trabalhava à noite. Eu tinha vários empregos para
ganhar dinheiro, não tínhamos muito dinheiro da família na época. Era sempre a
música mesmo, embora eu fosse muito jovem. Eu e Steve costumávamos ir até os
pubs, ouvíamos as bandas tocarem e íamos cantando no meio da noite no caminho
de casa com as pessoas nos dizendo para "calar a boca" de suas janelas
. Música e futebol! Era incrível! Sempre havia música e acabou que um dia, eu fiquei
naquilo. Tipo assim, eu tinha uns 11 ou 12 anos, ouvi os Ramones e disse: "Meu
Deus!" É isso que eu quero fazer.
Verônica Mourão -
De onde surgiu a sua veia punk nos anos 70?
Paul Dianno - Foi
o que eu disse ... Aconteceu! Foi quando ouvi Ramones pela primeira vez. Eu
queria estar envolvido na música completamente. Eu fiz isso e toquei em algumas
bandas punks. Era absolutamente escrachado, pois não importava. Não era pra ser
um grande músico, era pra tocar, fazer meu próprio barulho. Nós fizemos e
começamos a aprender com isso tudo e foi assim. Isso acabou progredindo e me
fez ir para uma banda de rock chamada "Rocky Andy". Ok, uma pequena
banda ah ah! Eu pensei que eu era Robert Plant na época. Eu não sabia o que
estava fazendo, estava encontrando minha identidade. Só depois, encontrei-a no
Iron Maiden.
Verônica Mourão -
Se hoje você pudesse descrever como foi aquele momento na banda (The Soundhouse
Tapes, Iron Maiden, Killers), como você definiria ou descreveria? Estar em uma
banda que de repente estourou, sendo parte do que funcionou para eles e
aproveitando essa fama juntos por um tempo ... Você tem boas lembranças?
Diga-nos... Especialmente na fase do The Soundhouse Tapes...
Paul Dianno - É
realmente difícil explicar isso tudo. Sabíamos que, quando levássemos isso à
frente juntos, apesar de tocarmos músicas antigas; a maneira como Steve gravou,
a maneira como fizemos isso tudo, ia funcionar de forma fantástica. Mas nós não
sabíamos o que estávamos fazendo no estúdio, então o que fizemos foi o melhor
que pudemos, estávamos com os melhores [de estúdio] pra isso... Foi muito bom.
E nós tínhamos uma base de fãs muito fantástica na época e
nós estávamos sempre tocando bem em concertos, então fizemos o “The Soundhouse Tapes”
e fizemos contratos para gravarem os shows. É difícil explicar, mas sabíamos
que éramos diferentes de todas as outras bandas de Heavy Metal que estavam por
ali. Ninguém se parecia conosco. E é aí que você tem a “NWOTBHM” (New wave of
the British heavy metal). E ela [NWOTBHM] não veio pelo Def Leppard, nem pelo
Saxon, nem pelo Judas Priest, não veio através de nenhum deles...
Ninguém podia nos dar um rótulo. Então alguém virou-se para
nós e pensou que nós éramos punks, por causa do jeito que eu aparecia e o resto
da banda, daí por isso, éramos chamados da tal “NWOTBHM” e isso era só para o
Iron Maiden, e não para qualquer outra pessoa ou banda. Nós éramos parte principal
desse movimento. Foi realmente isso.
Verônica Mourão -
Alguns fãs acham que o seu jeito transgressor (rebelde e digamos, natural para
um jovem comum, em sua busca por liberdade de expressão), o impediu de estar na
banda. Você era ou é realmente assim? Você de alguma forma, ainda faz parte
disso tudo ou seguiu outro caminho, outro jeito de ser?
Paul Dianno - Ainda
tem a ver com a questão de se fazer uma boa música, Verônica. Eu tive um grande
momento com a banda, mas eu não quis mais fazer parte daquilo. É necessário um
“padrão de comportamento” para lá estar e eu não estou interessado nisso. Sei lá...
Não mudei isso em mim. Eu sou sempre o
mesmo. As pessoas que implicarem comigo sempre terão um problema comigo. Eu
não quero ser forçado a nada e, se alguém me perturbar, mano...
É como eu me vejo. Prefiro morrer pobre e honesto, a rico e
mentiroso.
Verônica Mourão -
Às vezes eu me pego assistindo o vídeo "Remember Tomorrow" de 1980 e
seus olhos azuis parecem de um menino. Um menino diabólico, mas também
encantador. Esse garoto ainda mora aí dentro? A maturidade mudou você ou a
idade não tem nada a ver com isso?
Paul Dianno - Uau!
Agora você me deixou sem graça! Eu ainda sou aquele tipo de pessoa que gosta de
coisas simples, sabe? Jantar com meus amigos , ir para o futebol, ver o jogo do
CORINTHIANS – futebol brasileiro ...hahaha! E tudo que envolva minha família e
as crianças. Estas são as coisas e a razão pelo qual, você se mantem uma pessoa
jovem e feliz. É uma pena que todos os
meus filhos moram longe, meu filho mais novo está com sua mãe nos Estados
Unidos, e o mais velho vive na Inglaterra; mas tem sua própria família agora, e
minha neta é fantástica! Eu estou sempre brincando com minha netinha...
Verônica Mourão -
“Phantom of the Opera” sempre será feito para você e sua voz. Não só ela, mas
muitos outros sucessos, como “Running Free”, por exemplo; representam tudo o
que eu penso que você seja. Muitos fãs atribuem determinadas músicas, apenas à
sua interpretação. Quais músicas do Maiden você gosta de cantar, afinal?
Paul Dianno - Bem, "Running Free" foi escrita por mim,
sobre um jovem que queria seguir sua vida livremente. Hum...Nós tivemos que tocar essas músicas
várias vezes, senão seríamos mortos pelos fãs. Eu toquei tantas vezes, que os
fãs me disseram "Por favor, não toque mais “Iron Maiden" , por
exemplo. E eu: “Oh Deus! Aleluia! Graças a Deus!” hahaha.
O que estamos fazendo pra voltar para a estrada daqui uns um
meses, é ver se tocamos algumas coisas do Killers, e uma coisas novas que estamos
começando a escrever agora; especialmente neste momento que estou de repouso (pausa
na carreira para fazer algumas cirurgias). Mas "Running Free" sempre
será parte de mim. É ótimo! Eu era um menino correndo por aí, livre, leve e
solto e não dava a mínima para a nada. E
eu ainda sou assim hoje!
O interessante foi saber que um moto clube francês, sempre
toca essa música nas reuniões, o que é fantástico! ... Hum.... "Phanton..." Eu gosto de cantar
isso ... "Murders on the Rue Morgue",
“ Remember Tomorrow"...Sim,
essas são minhas quatro músicas favoritas.
"É como eu me
vejo. Prefiro morrer pobre e honesto, a rico e mentiroso"
Verônica Mourão -
Os fãs de Paul são fãs do Maiden também, na maior parte das vezes. Você deve-se
encontrar num "carma", por ter que falar sobre eles durante toda a
sua vida. Isso realmente te incomoda, ou você aceitou que foi de alguma forma,
que o tornou conhecido em sua carreira?
Paul Dianno - É
algo assim ... Quando você está em uma banda de sucesso, você é referência. Se
você curte o Ozzy Osbourne, é porque ele já esteve no Black Sabbath ... Se você
fez sucesso é referência. Músicos de bandas como Metallica, Sepultura, Pantera
e outros ao redor do mundo, consideram os dois primeiros discos, como os
melhores da banda. Mas sim, quando as pessoas vão falar comigo, vão falar do
Iron Maiden. Mas...(pausa). Minha vida não significa nada? Não sou só o Iron
Maiden! Bem, ao menos a maioria dos meus fãs (carreira solo) sempre pergunta
"Por favor, não toque mais Iron Maiden", o que é ótimo para mim.
Verônica Mourão -
É inevitável não referi-lo ao Iron Maiden. É natural...
Paul Dianno - Sim, mas eu
acho que é pelo fato de ter sido o cantor (frontman), sabe? É como uma prisão.
Verônica Mourão
- O álbum “Di'Anno” foi sua primeira experiência na carreira solo e ainda
te deu um recorde. Conte-nos sobre a transição da banda para a carreira solo.
Paul Dianno
- O que aconteceu é que quando eu
deixei o Iron Maiden, eu resolvi fazer um disco, alguma coisa assim e foi algo
completamente diferente. Hum, me deixa pensar como foi ... Eu tinha acabado de
me casar pela primeira vez, eu e minha esposa, estávamos sentados numa praia em
Antígua, no Caribe, e foi assim que me veio a ideia dos teclados. Foi algo meio
progressivo, os teclados, não é? Foi diferente, mas também foi maravilhoso, porque
ele se tornou numero 1 no Japão. Foi ótimo! Portanto,
foi assim e gastamos muito dinheiro no disco. Nós o gravamos no Rockfield
Studios, no País de Gales. Foi fantástico. Eu estava em plena atividade e
chegamos a fazer duas turnês. Foi muito legal! No entanto, não era o que eu
realmente queria fazer. O que eu queria é só dar um recado com o álbum, só para
torná-lo diferente do Iron Maiden e não poderia ficar mais diferente, do que
foi.
Verônica Mourão
- Em relação ao Battlezone e The Killers, quais foram os momentos que você
acha que valeram a pena perseguir com sua carreira?
Paul Dianno
- Em todos os momentos, a cada momento desde o primeiro álbum. Desde nosso
primeiro álbum, com John Wiggins nas guitarras, quando fui aos palcos com o
primeiro disco, ficamos muito anos seguidos, tiveram muitos músicos
participando [cita vários nomes] e também o Steve Hopgood na bateria. O que se
transformou com o The Killers, pois já foi diferente. Nós tivemos alguns
problemas com a gravadora e já estávamos com uma formação diferente. Mas foi
tudo de bom! Estava muito feliz com aquilo. Eu, Graham e Steven, estávamos
mesmo falando sobre juntar a banda Battlezone outra vez.
Verônica
Mourão - O projeto "Rockafellas" deixou claro para
você que os brasileiros são um dos seus maiores fãs. Qual sua relação com o
país do futebol, carnaval, churrasco e samba?
Paul
Dianno - Familia...haha...Estive em São
Paulo da última vez por sete dias, é minha casa. Lá estamos sempre juntos. É
uma família. Me parte o coração não poder voltar agora ao Brasil. Eu amo o Brasil.
Sabe, tenho também uns fãs malucos na argentina. A América do sul definitivamente
é meu reino. Incrível. Lá não tenho controle sobre mim, tenho muitos amigos! Nós
nos reunimos sempre que podemos. Nós somos cerca de 30, indo ver o futebol.
Isso parte meu coração, mas eu não posso voar nesse momento. Eu tenho fãs na
América do Sul, essas pessoas são incríveis. Eles sabem que podem vir e falar
comigo. Eles se sentem como se fossemos amigos. Eles podem me ligar e dizer
"nós estamos indo tomar uma cerveja" e há muitas festas para ir.
Verônica
Mourão - Você conhece Minas Gerais, que é
perto de São Paulo?
Paul Dianno -
Eu conheço Minas Gerais!
Verônica
Mourão - Lembra-se de Belo Horizonte?
Paul
Dianno - É claro que me lembro de Belo
Horizonte, tive um dia foda lá! Em Uberlândia também, quando foi minha primeira
vez lá foi incrível.
Verônica
Mourão - Como
você se sente hoje em dia? Existem planos, sonhos? Alguma chance de se juntar a
um dos vocalistas da banda (todos juntos) ou de pensar em abraçar sua carreira
solo com amor?
Paul
Dianno - Estamos falando nesse momento de
nos reunirmos, arranjando uma nova equipe para um novo álbum solo, mas
atualmente é muito difícil para mim.
[falou fatos
da sua saúde e recuperação]
Depois das operações nas minhas pernas, não sei se vou
conseguir andar de novo. Eu não sei se vou fazer isso! Nós temos três ou quatro
músicas no momento. Iremos à imprensa daqui a alguns meses.
Verônica Mourão - E sobre a
possibilidade de termos uma apresentação com todos os vocalistas do Iron Maiden
juntos?
Paul
Dianno - Todos os vocalistas do Iron Maiden
juntos? De jeito nenhum! Não mesmo! Qual é o interesse?
Verônica Mourão - O que você acha
do Bruce Dickinson? E do Blaze Bayley?
Paul
Dianno O que eu acho do Bruce? Bom o Blaze e
um cara normal como os outros, Bruce é um grande cantor, claro...Mas tem outra
vida, cheia de coisas. A minha vida é música.
Verônica Mourão - Para encerrar...Fale
um pouco sobre Clive Burr, suas memórias com ele. E também fale um pouco sobre
a convivência com Dave, Steve, Adrian...
Paul
Dianno - No inicio estávamos sempre juntos:
Eu, Clive e Dave. Nós saíamos juntos. É difícil colocar em palavras, já que não
superei a morte de Clive, não tive tempo de chorar. Está tudo se acumulando
dentro de mim, um dia vai estourar... É muito difícil falar sobre Clive, ele
era um homem adorável. Um homem gentil ... Para mim ele é o maior baterista de
todos os tempos. Ele foi muito bom. Eu e Dave costumávamos dividir um
apartamento juntos no sul de Londres. Nós nos divertíamos muito. Dave costumava
contar muitas piadas quando estávamos em turnê, Adrian é um pouco mais quieto.
Ele é um ótimo músico e dedicado. Steve, eu não sei o que dizer sobre ele,
ahahaha! Muito resolvido, determinado! Iron Maiden é a banda do Steve.
Fantástica entrevista com este mito <3
ResponderExcluirObrigada Phill!
ExcluirQue entrevista INCRÍVEL Veronica!!Amo Paul Di'Anno e realmente.ele é um homem Adorável!!! Fico revoltada só em pensar no desprezo do Iron Maiden em não ajudá-lo em Nada! Nem no pagamento dos royalties, da época que ele foi o vocalista da banda!!! Estou muito solidária c/ o seu estDo de saúde atual e imagino o quanto ele já não sofreu e sofre, 6 anos em uma cadeira de rodas 😢 Torço muito p/ que esta vaquinha on line,c/ a ajuda dos fãs,consiga cura-lo p/ que o nosso ídolo continue arrasando como sempre! Paul Di' Anno não merece todo esse sofrimento 😔
ExcluirQue entrevista foda! Fiquei com um apertozinho quando ele fala que ainda não superou a morte do Clive :/ Parabéns pela matéria, amei...
ResponderExcluirTambém senti isso. Obrigada May!
ExcluirMeu deus não canso de ler, que entrevista maravilhosa! Parabéns para a Verônica e toda equipe Iron Maiden Brasil.
ResponderExcluirFico muito feliz com seu feedback! Obrigada Ciro!
ExcluirDe uma felicidade enorme o espírito da entrevista. Tocar a alma de uma lenda durante uma entrevista é um dom para poucos. Meus parabéns, Verônica !!! Up the Irons !!
ResponderExcluirMuito obrigada Ricardo <3
ExcluirQual o problema em Bruce Dickinson não ser apenas um vocalista? Ele coloca o fato de ser apenas um músico como algo diferencial... Paul sendo Paul como sempre, um ressentido/frustrado que nunca perde a oportunidade de alfinetar... Me sinto sempre feliz quando leio uma entrevista dele, pois penso que não haveria melhor coisa para o Iron MAaiden do que a sua saída.
ResponderExcluirSeria melhor se todo fossem amigos né? Mas acho que ele deve ter aquela sensação que têm-se quando você já foi muito bom numa empresa ou num relacionamento, ai as coisas nao correm bem, e aparece alguem com muito mais atributos, skills e consegue conquistar e ficar "pra sempre".O recalque é meio que natural, vindo da personalidade dele. Mas ele tem um grande valor, e a idéia é relembrarmos disso. obrigada pelo comentario.
ExcluirExcelente entrevista. Aguardando com outros integrantes.
ResponderExcluirEstamos batalhando por isso hehe
ExcluirParabéns Veronica, excelente entrevista!
ResponderExcluirDe uma maneira sutil e muito inteligente tirou de Paul muita coisa.
Você domou uma fera.
<3 OBrigada pelo feedback, um abraçao! =)
ExcluirHeavy Metal raíz não tem nada a ver com Punk . Algumas bandas beberam nessa fonte , mas não é o caso do Maiden . O Paul saiu justamente por que ele era "punk demais" pro Iron , era o único que tinha simpatia com as cenas punk inglesas , todos os outros caras do Maiden odiavam isso . E o Heavy Metal sempre teve a raíz mais forte na música clássica , mais até do que o Rock dos 50´s ou coisas do tipo . As verdadeiras Raízes do Heavy Metal sã a música clássica e o Hard Rock dos anos 60 e 70 .
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