Iron Maiden - Tulsa, Oklahoma - 26/02/2016


The Book of Souls em Tulsa
Por Yuri Diógenes

Saímos de Dallas por volta de 11 da manhã e chegamos em Tulsa 4 da tarde. Fomos direto para o McNellies onde ocorria o encontro promovido pela Trooper Beer. O local era muito bom e a atmosfera era simplesmente fantástica. Gente de várias partes dos EUA e também alguns fãs que vieram da Europa, como é o caso deste cover do Steve Harris


Ficamos por lá até 5:30 e corremos para o hotel para trocar de roupa e correr de volta para o BOK Center. Ao chegarmos lá a fila estava dando volta no quarteirão, confesso que já assisti vários shows do Iron nos EUA, mas nunca tinha visto uma fila daquela. Talvez pelo fato de que a última vez que o Iron Maiden tocou em Tulsa foi em 1987, então tinha muita gente que estava esperando por esta oportunidade há anos.

Depois de uma hora de fila conseguimos entrar, e lá dentro o congestionamento de celular me levava a crer que o plano de transmitir ao vivo não ia rolar. Mesmo assim mandei fotos para o pessoal da Iron Maiden Brasil a medida do possível. 

Ao chegarmos na pista o Raven já tinha começado a tocar e fomos “imbiocando” até chegarmos bem próximos da grade, dali não dava mais para ir, ninguém dava mais passagem. Após o Raven ter terminado de tocar não demorou muito para arrumar o palco e começar a legendária Doctor Doctor. Aí você que é fã do Maiden já sabe, a coisa fica séria pois sabemos que está próximo. 

Ao terminar Doctor Doctor, começa o vídeo de introdução da tour, e já próximo ao fim é possível ver o Nicko entrando por trás da bateria e o Bruce se posicionando atrás da coluna de onde sai a fumaça da introdução de If Eternety Should Fail. É então que vem aquela voz inconfundível e afinadíssima de Bruce e o BOK Center aplaude, grita e não para até começar de fato a música com todos integrantes no palco. A atmosfera do ambiente estava perfeita e a banda bem mais a vontade que no primeiro show. Bruce correu mais, assim como todos os integrantes da banda. Steve como sempre um monstro não só tocando mas também no carisma com os fãs. Gritando “come on” cada vez que apontava o baixo para galera. Em seguida veio Speed of Light que foi recebida com muito entusiasmo pela galera, e claramente é uma música que o Adrian se empolga, sorri muito e notoriamente está feliz com o resultado. Mais uma vez o Steve apontava para seu baixo e para o pessoal de suporte pedindo para aumentar (isso também aconteceu em Fort Lauderdale, só que na música If Eternety Should Fail). 


Antes de começar a terceira música,  Bruce enfatizou que a próxima música é uma música antiga, mas que não há mais surpresas, já que todos já sabem o que vem em seguida, e aí apresentou Children of the Damned. O coro com a galera toda cantando foi emocionante, e no final  Bruce disse: “quantos anos essa música tem mesmo? 27? Algo assim, mas que música boa da porra hein?”...realmente, ficou fantástica ao vivo. 


O set list foi extamente o mesmo de Fort Lauderdale, não houve mudança nem na ordem, o que acredito ser esperado neste início, muita coisa ainda amadurecendo. Houveram pequenas falhas técnicas, como uma falha no microfone (coisa de 5 segundos) em Hallowed be thy Name e o pano que cobria a cabeça do Eddie (que fica em cima do palco – no teto mesmo) não conseguir ser descoberto por completo (isso ocorre na música Blood Brothers – ver foto abaixo), mas nada disso atrapalhou a qualidade do show como um todo. 


O show terminou com Wasted Years, que foi executada com perfeição, um excelente backing vocals de Adrian e um grito rasgado de Bruce no final (que não existe nessa música), mas acho que o bicho estava querendo terminar o show em alta e terminou sim, foi perfeito!



Mais fotos do show podem ser vistas aqui: http://www.ironmaidenbrasil.com.br/2016/02/tulsa-2016-fotos.html

Antes de voltarmos para Dallas, demos uma passada no aeroporto para dizer adeus ao Ed Force One, e lá estavam mais centenas de fãs da banda.




Uma experiência fenomenal de uma das (não tenho dúvida que será) maiores e melhores turnês que o Iron já fez. 














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Alexandre Temoteo

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