[ CURIOSIDADE ] - Iron Maiden e a 7ª Arte

O Iron Maiden Brasil tem como foco manter você informado de tudo o que acontece a respeito da Donzela, mas não deixamos de lado também as curiosidades sobre todos os detalhes que fazem do Iron Maiden a maior banda de Metal do mundo. Quando vemos um excelente texto como o que iremos reproduzir parcialmente a seguir, sentimos obrigação de compartilhar com você. O texto foi retirado parcialmente do Wikimetal e ao final você encontrará um link para o restante da matéria.

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Um dos motivos que faz do Iron Maiden uma das maiores bandas da história do rock é sem dúvida a interessante temática abordada em várias das suas músicas. Literatura, História, figuras da humanidade, ocultismo e satanismo (já abordados anteriormente), astronomia, astrologia, catástrofes, crimes, arte e cinema são algumas das inspirações utilizadas na hora de compor.
 
É exatamente sobre cinema que vamos falar desta vez. Certamente a 7ª arte já proporcionou a você momentos mágicos, assim como para Steve Harris e companhia. Dentro da discografia da banda, segundo minhas apurações, são cerca de 30 filmes/séries televisivas que de alguma maneira influenciaram o processo de composição musical, sendo a grande maioria de excelente qualidade.
Neste artigo discutiremos brevemente o significado de músicas da donzela de ferro influenciadas pela 7ª arte, focando mais nos filmes e séries que serviram de inspiração. Espero assim, contribuir com opções para momentos de lazer dos maidenmaniacos, afinal de contas é muito melhor passar uma tarde livre assistindo a filmes que acrescentem intelectualmente a perder tempo com as porcarias transmitidas pela TV.
 
Minha dica: assistam aos filmes e depois ouçam as músicas acompanhadas das respectivas letras. Headbanguear é opcional, porém fortemente recomendado.
Boa diversão!

Phantom of the opera (do disco Iron Maiden de 1980)




Certamente uma das melhores músicas de todos os tempos da banda. Não foi baseada em nenhum filme, tampouco no excelente musical da Broadway, mas sim no clássico romance de mesmo nome, escrito por Gaston Leroux (1910).
Desta vez o foco deste artigo não são livros, mas resolvi incluir “Phantom Of The Opera” nesta lista, pois os filmes de 1925 e de 1989 são muito bons. Trata-se de uma história de amor, fama e ciúmes, envolvendo um protagonista por vezes grotesco, mas com uma complexidade psicológica envolvente.
Se ir a Nova Iorque não está em seus futuros planos, um meio fácil e rápido de assistir à melhor de todas as adaptações, o espetáculo da Broadway, é através do youtube. Vale a pena!


Transylvania (do disco Iron Maiden de 1980)




Esta música instrumental leva o nome da histórica região localizada na parte central da Romênia, mundialmente conhecida e associada a vampiros.
O filme de Francis Ford Coppola “Dracula de Bram Stoker” (1992) certamente não influenciou a composição, mas pelo fato de ser uma excelente adaptação ao cinema, vale a indicação.


The Twilight Zone (do disco Killers de 1981)


Existe uma série televisiva norte americana com o mesmo nome desta música (no Brasil a série é conhecida pelo nome “Além da Imaginação”). A intenção é contar diferentes histórias sobre pessoas comuns que se envolvem em situações extraordinárias, geralmente sobrenaturais.
Em um episódio específico (provável inspiração para a música) há a história de um espírito solitário que observa sua amada e arquiteta sua morte para que possam se unir no mundo espiritual. Não conheço a série, mas ela costuma ser muito bem avaliada pela crítica especializada.


Children Of The Damned (do disco The Number Of The Beast de 1982)



Música de interpretações arrepiantes de Bruce Dickinson. É baseada no filme de mesmo nome dirigido por Anton Leader (em português o título é “A Estirpe dos Malditos”).
Boa diversão pra quem curte ficção científica, o filme conta a história de seis crianças dotadas de extraordinária inteligência e que são levadas a Londres para serem estudadas por cientistas.
“Children Of The Damned” é baseado em outro filme chamado “Village Of The Damned” (A Aldeia dos Amaldiçoados – 1960), regravado em 1995, com um roteiro que conta a história por uma ótica mais aterrorizante. A crítica especializada não costuma ver com bons olhos o remake de 1995, que eu particularmente gosto. De qualquer forma, os três filmes são muito legais e valem a indicação.


The Prisioner e Back In The Village (dos discos The Number Of The Beast de 1982 e Powerslave de 1984, respectivamente)


Duas músicas baseadas na série de TV inglesa “The Prisioner” de 17 episódios transmitida pela primeira vez em 1967/1968.
Estrelada por Patrick McGoohan, conta a história de um ex-agente secreto que é aprisionado em uma vila costeira surreal, sendo submetido a estranhos tipos de tortura psicológica por seus captores, que querem descobrir o motivo de sua abrupta resignação.
A série original é demais e vale muito à pena. Um remake com o mesmo nome foi feito em 2009, mas não o assisti. A única coisa que posso dizer sobre ele é que os comentários da crítica especializada não são muito favoráveis.


The Number Of The Beast (do disco The Number Of The Beast de 1982)


Música baseada em um pesadelo que Steve Harris teve após assistir ao filme “Omen II” (A Profecia 2 – 1978).
A série que inclui 5 filmes conta a história de Damien, o filho do demônio, o anti-cristo. Simplesmente um clássico do terror. O filme que mais gosto da série é justamente o segundo.


Where Eagles Dare (do disco Piece Of Mind de 1983)


Baseada no filme de mesmo nome essa ótima música abre um dos melhores álbuns da banda, Piece Of Mind.
Nesta ação de 1968, Richard Burton e Clint Eastwood são dois oficiais do exército incumbidos do perigosíssimo resgate de um general norte americano, refém dos nazistas em uma base nos alpes bavarianos. Filme de tirar o fôlego! No Brasil: “Desafio das Águias”.


Quest For Fire (do disco Piece Of Mind de 1983)


A música tem o mesmo nome do filme franco-canadense de 1981 (no Brasil, “Guerra do Fogo”).
O filme se passa na pré-história e mostra 3 membros de uma tribo que saem em busca de uma fonte de fogo. Análise interessantíssima e muito bem feita do comportamento em grupo dos ancestrais humanos. Filme indicadíssimo pra quem gosta de antropologia.


To Tame A Land (do disco Piece Of Mind de 1983)


Durante a World Piece Tour, Bruce Dickinson deu uma bela explicação sobre esta música:
“Sobre a próxima canção, trata-se de um cavalheiro que escreveu um livro de ficção científica chamado Duna. Este americano, chamado Sr. Frank Herbert, é na verdade um filho da p…, porque, entre outras coisas, disse que se chamássemos a música de Duna, iria nos processar, impedir a circulação do disco e todos os tipos de coisas desagradáveis. Então tivemos que trocar o nome da faixa para To Tame A Land”.
A música é mais um entre tantos épicos escritos por Steve Harris. Foi baseada no livro (que é muito melhor que a adaptação para cinema), mas os filmes de 1984 e 2000 também são bem legais e valem uma tarde com a família em frente à TV.
Trata-se de uma incrível ficção científica futurística que se passa em um império intergaláctico. A estruturação governamental na obra lembra muito o feudalismo, servindo de plano de fundo para discussões envolvendo política, ambição, luxúria, religião, tecnologia e relações humanas. A adaptação de 1984 traz Sting (The Police) no elenco.
A letra da música não faz muito sentido para os que não conhecem Duna, portanto vale a pena assistir ao filme, pelo menos.

Flash Of The Blade (do disco Powerslave de 1984)



Esta música não foi influenciada por nenhum filme, mas resolvi incluí-la por fazer parte da trilha sonora do curioso suspense italiano “Phenomena”.
Uma garota, que possui a habilidade de se comunicar com os insetos, vai para um colégio interno onde um assassino brutal aterroriza o lugar. Boa pedida para um sábado à noite chuvoso.

The Duellists (do disco Powerslave de 1984)

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Baseado no ótimo filme homônimo que estreou Ridley Scott em 1978.

Durante o período napoleônico, dois oficiais do exército francês se insultam, originando uma inimizade para toda a vida. Deste modo travam constantes duelos, buscando justiça e preservando suas respectivas honras. As coreografias nas lutas são demais.

Caught Somewhere In Time (do disco Somewhere In Time de 1986)

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A banda nunca confirmou (não que eu saiba), mas alguns citam que a música foi baseada no filme “Time After Time” de 1979. Particularmente não acredito que este filme possa ter inspirado a faixa que abre o disco. Tampouco a letra parece ter muita relação com o enredo do filme, que traz a fictícia história do escritor H. G. Wells perseguindo Jack, o Estripador, em uma máquina do tempo.

A crítica especializada não é tão uniforme nas avaliações e também não posso dar muita opinião, pois nunca assisti ao filme.

The Loneliness Of The Long Distance Runner (do disco Somewhere In Time de 1986)

Não sei dizer se existe distribuição oficial no Brasil deste bom filme inglês de 1963 que leva o mesmo nome da música.

Conta a história de um jovem que cumpre pena em um reformatório e aos poucos revê toda sua rebeldia enquanto é estimulado pelo diretor da instituição a praticar atletismo. Dirigido por Tony Richardson, mais conhecido pelo ótimo filme vencedor de 4 oscars “As aventuras de Tom Jones”.

Run Silent, Run Deep (do disco No Prayer For The Dying de 1990)

run silent run deep iron maiden

No Brasil com o péssimo nome “O Mar É Nosso Túmulo”, este filme de 1958 traz no elenco Clark Gable e Burt Lancaster. A história se passa durante a segunda guerra mundial e mostra a obsessão de um comandante da marinha norte americana em encontrar o destróier japonês que afundou seu navio. Um filme tenso e cativante, clássico do cinema.

No Prayer For The Dying (do disco No Prayer For The Dying de 1990)

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Creio que apenas o título foi inspirado no filme “A Prayer for the Dying” de 1987 (no Brasil, Prece Para Um Condenado), já que a letra não guarda relação com o mesmo.

O enredo é sobre um terrorista do IRA (Exército Republicano Irlandês) que, após atacar acidentalmente um ônibus escolar, tenta abandonar a organização.

Pessoalmente não gostei muito do filme. A temática é muito mais promissora que a obra finalizada.

Bring Your Daughter To The Slaughter (do disco No Prayer For The Dying de 1990)

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A versão original desta música foi composta por Bruce Dickinson e Janick Gers para a trilha sonora do filme “A Hora do Pesadelo 5” (Nightmare On Elm Street 5), mais um estrelando o assassino Freddy Krueger. Esse filme não vale a pena, a não ser que você tenha a idade mental de uma criança e anseie por tomar uns sustos bobos (mesmo assim é difícil desse filme assustar alguém…).

The Fugitive (do disco Fear Of The Dark de 1992)

Baseada na série de mesmo nome, exibida entre 1963 e 1967. Não assisti à série original, mas a crítica especializada recomenda cada episódio. Também existe o premiado filme de 1993 com Harrison Ford e Tommy Lee Jones, que é muito bom.

O enredo traz um médico condenado injustamente pelo assassinato de sua mulher. Escapando da custódia, ele precisa estar sempre à frente da polícia para encontrar o verdadeiro assassino, transformando-se em procurado nacional.

Sign Of The Cross (do disco The X Factor de 1995)

Apesar da referência a Umberto Eco ser supostamente citada no refrão desta música, a letra parece não guardar relação com sua mais conhecida obra. A canção fala provavelmente de um inocente sendo julgado e condenado pela inquisição. Entretanto, mesmo apesar da incerteza, muitos relacionam a música ao livro e filme “O Nome da Rosa” , obra que vale muito à pena.

O premiado filme “Der Name der Rose” conta a história de sombrios assassinatos investigados em uma abadia medieval isolada pelo cético monge William de Baskerville e seu pupilo. Fotografia, figurino e ambientação do filme são fantásticos, mas não gostei (opinião pessoal) da adaptação do roteiro. Dica: leiam o livro, que tem tradução em português, e depois assistam ao filme. Cada minuto em cima desta grande obra é um investimento intelectual.

Lord Of The Flies (do disco The X Factor de 1995)

lordoftheflies iron maiden

Música baseada no romance de William Goldwin, transformado em filme em 1963 e em 1990. Não sei ao certo se Steve Harris e Janick Gers tiveram o primeiro contato com o filme ou com o livro.

Não li a obra literária e nem assisti ao filme de 1963, mas posso afirmar que o remake de 1990 é muito bom. A crítica especializada prefere o primeiro filme, dizendo ser mais fiel ao romance, também elogiado.

No Brasil o remake tem o nome de “O Senhor das Moscas” e conta a história de um grupo de crianças que tenta sobreviver em uma ilha após um naufrágio. Apesar de alguns tentarem ser mais racionais, o filme mostra a situação debandando para a selvageria.

Interessante história criada por Goldwin, que era professor e provavelmente transportou para o papel a crueldade inerente ao ser humano observada em seus alunos.

Man On The Edge (do disco The X Factor de 1995)

man on the edge iron maiden

Música baseada no classicasso da sessão da tarde/tela quente, dirigido por Joel Schumacher, “Falling Down” (no Brasil, “Um Dia de Fúria”).

Michael Douglas interpreta um homem que perde a cabeça em meio ao estresse social e surta de modo violentamente psicótico. Se você ainda não viu, coloque-o como uma de suas prioridades, já que este filme é praticamente uma unanimidade na cultura popular da década de 90.

Sobre a música, em minha opinião é a que ficou mais legal na voz do Blaze Bayley durante sua passagem pela banda.

The Edge Of Darkness (do disco The X Factor de 1995)

Música baseada em um dos melhores filmes da história, “Apocalypse Now”, do diretor Francis Ford Coppola.
Coppola por sua vez também se inspirou na obra de Joseph Conrad, chamada “Heart of Darkness”, que também virou filme em 1994 (não vi este filme e nem li o livro).

“Apocalypse Now” se passa durante a guerra do Vietnã. O capitão Willard é enviado em uma perigosa missão dentro do Camboja com ordem de assassinar um coronel desertor que aparentemente enlouqueceu e refugiou-se no meio dos nativos locais. No elenco, Martin Sheen e Marlon Brando.

Recomendo a versão extendida reeditada pelo próprio Coppola em 2001. Simplesmente sensacional!

The Clansman (do disco Virtual XI de 1998)

the clansman iron maiden

Música inspirada em dois filmes que tematizam eventos históricos escoceses, “Braveheart” (no Brasil, “Coração Valente” de 1995) e “Rob Roy” (no Brasil, “A Saga de Uma Paixão” também de 1995).

“Coração Valente”, estrelado e dirigido por Mel Gibson, é um épico holywoodiano. O filme retrata William Wallace, guerreiro, patriota escocês e herói da independência do país. A única coisa que se pode criticar é o fato de Gibson ter optado por uma imagem mais romântica e menos sanguinária do protagonista. No restante é um grande filme, daqueles que marcam presença em listas de maiores produções do cinema.

“Rob Roy” é uma produção menos suntuosa, mas vale uma noite de sábado. Conta a história de Robert Roy MacGregor, que também foi um herói escocês, marginalizado por suas brigas com senhores feudais da época.

Sobre a música, preciso confessar: como a voz do Bruce fez falta na banda…

The Wicker Man (do disco Brave New World de 2000)

the wicker man iron maiden

Baseada, assim como o videoclipe, no celebrado filme cult homônimo de 1973 (no Brasil, O Homem de Palha).

A película conta a história de um policial enviado a uma vila escocesa para investigar o suposto desaparecimento de uma menina. O problema é que os moradores locais afirmam que a mesma nunca existiu. Final surpreendente.

Recomendo fortemente este clássico em sua versão original com Christopher Lee e Edward Woodward. Fujam do remake de 2006, pois não chega aos pés do primeiro.

The Mercenary (do disco Brave New World de 2000)

A música basicamente fala sobre um matador profissional. É impossível ler a letra e não se lembrar do filme “Predador” de 1987, estrelando Arnold Schwarzenegger. Na verdade, muitos fãs associam o filme à musica, porém nunca li nada a respeito que confirme isso.

O filme vale a pena, pois é um clássico da geração oitentista. Tudo se passa em uma floresta sul americana, onde uma criatura chamada pelos nativos de “diablo” caça humanos como seus troféus. Boa escolha para uma tarde chuvosa.

The Nomad (do disco Brave New World de 2000)

A música traz a atmosfera do deserto e dos beduínos. Também impossível não associar ao grandioso clássico “Lawrence da Arábia”. Igualmente, nunca li nada a respeito que confirmasse o uso do filme como referência direta, mas como ele é excelente, fica a indicação.

Trata-se da história real de T. E. Lawrence, excêntrico e controverso militar britânico, que foi o oficial de ligação entre o exército inglês e os rebeldes árabes na luta contra os turcos otomanos e sua expansão pela península arábica.

Out Of The Silent Planet (do disco Brave New World de 2000)

Segundo Bruce Dickinson, a música foi baseada na ficção científica de 1956, “Forbidden Planet” (no Brasil, O Planeta Proibido), que por sua vez é inspirada na peça “The Tempest”, de William Shakespeare. É nesta peça que a expressão “Brave New World” é introduzida.

Pessoalmente, não consigo relacionar todas as partes da letra com o bom filme, que inspirou inclusive a série Star Trek.

Num futuro distante, a tripulação de uma nave espacial investiga o que aconteceu com uma expedição enviada anteriormente a um silencioso planeta. Dois sobreviventes e um segredo mortal os aguardam. Filme bom para amantes de ficção científica.

Dance Of Death (do disco Dance Of Death de 2003)

A idéia da música originalmente veio de Janick Gers, inspirado pelo clássico de 1957 “Det Sjunde Inseglet” ou “The Seventh Seal” (no Brasil, O Sétimo Selo) do director Ingmar Bergman. Contudo, a letra escrita por Steve Harris adiciona também o cenário dos Everglades norte americanos e os rituais voodoos lá praticados.

No filme, um cavaleiro medieval joga xadrez com a personificação da morte, prestes a levá-lo. O cenário criado por Bergman serve de plano de fundo para discussões sobre vida, morte e existência de Deus. Brilhante!

The Longest Day (do disco A Matter Of Life And Death de 2006)

A música fala do Dia D e da Operação Netuno, que levou ao desembarque de tropas aliadas na Normandia, fato decisivo para o início das incursões vitoriosas durante a segunda guerra mundial. Nunca li ninguém da banda confirmando, mas não creio que seja coincidência a existência de um filme de 1962 com o mesmo nome e temática da canção.

No Brasil com o nome de “O Mais Longo dos Dias”, esta ótima produção tenta retratar o Dia D em uma escala ampla, mostrando tanto a ótica dos aliados quanto a dos alemães. Sem dúvida, vale a pena.

When The Wild Wind Blows (do disco The Final Frontier de 2010)

Com letras inspiradas na animação When The Wild Wind Blows (1986), dirigida por Jimmy Murakami, o filme conta a história de um casal de velhinhos que vive no campo e se prepara para uma catástrofe nuclear. O filme é um misto de desenho e animação em stop motion. Trabalho muito bom e de muita sensibilidade.

Na bela música, Steve Harris escreve a letra de forma mais irônica e com um desfecho diferente do que acontece no filme. Porém ambos valem o tempo despendido.

Notas:

Heaven Can Wait (do disco Somewhere In Time de 1986)

Para esclarecimento: existem duas produções norte americanas que levam o nome desta música, uma de 1943 e outra de 1978. Como nenhuma serviu de base para a criação desta canção (e não se tratam de obras primas do cinema), não entrarei em detalhes.

Alexander The Great (do disco Somewhere In Time de 1986)

Obviamente a música não foi influenciada por nenhum filme. Apenas fiz questão de deixar esta nota, principalmente aos headbangers mais novos: caso tenham interesse de se informar sobre o célebre imperador da Macedônia, não usem o péssimo filme do diretor Oliver Stone de 2004.

Rainmaker (do disco Dance Of Death de 2003)

Tem o mesmo nome, mas não foi inspirada no filme de 1997 do diretor Francis Ford Coppola. Sobre o filme, Coppola tem obras de longe melhores que esta…

Fonte:  http://wikimetal.com.br/site/iron-maiden-e-a-7a-arte/

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