Confira abaixo uma entrevista de Blaze para o Diário de Sorocaba onde fala entre outras coisas do show que irá fazer na cidade no dia 25 e da sua passagem pelo Iron Maiden.
Mas comecemos com um momento de muita emoção. No show em Curitiba,depois da participação especial de Blaze Bayley no show da Children Of The Beast o Messiah se joga aos fãs que o carregam ovacionando o seu nome.
Agradecimentos ao @luizblaze
Mas comecemos com um momento de muita emoção. No show em Curitiba,depois da participação especial de Blaze Bayley no show da Children Of The Beast o Messiah se joga aos fãs que o carregam ovacionando o seu nome.
Agradecimentos ao @luizblaze
Quem tiver este video em melhor qualidade por favor nos enviar!
Blaze Bayley vem com seu show acústico para Sorocaba
Ex-vocalista do Iron Maiden está percorrendo o País com sua turnê “The king of resistance tour”, que divulga seu último álbum “The king of metal”; show será no próximo dia 25, no Pirilampus Bar
Os fãs mais conservadores da Donzela de Ferro o rejeitam. Os mais flexíveis até podem ouvir algumas canções do “The X Factor” e “Virtual XI”, álbuns da década de 90 do Iron Maiden, mas veneram mesmo a época de ouro com Bruce Dickinson. No entanto, Blaze Bayley não vive à sombra de sua antiga banda, ainda que seja eternamente grato a ela. O vocalista caminha com suas próprias pernas, ao lado de bons músicos, e segue buscando seu espaço dentro do vasto cenário do heavy metal. Prova disso é a turnê que vem apresentando pelo Brasil, a “The king of resistance tour”, e que chega a Sorocaba no próximo dia 25, sexta-feira, no Pirilampus Bar.
Ingressos estão à venda na Loja Radical Vest do Sorocaba e Esplanada Shopping e no Pirilampus Bar, por R$ 30 (1º lote) e R$ 40 (2ª lote). Informações pelo telefone 3211-8353/9718-8032
Nada de amplificadores potentes e guitarras pesadas. No show, Blaze apresentará canções de seu último álbum, “The king of metal”, e da sua época de Iron Maiden, em formato acústico, acompanhado do violonista Thomas Zwijsen e da violinista Anne Bakker. Como o próprio vocalista inglês revelou em entrevista ao DIÁRIO, faixas como “Sign of the Cross” e “The Clansman” estão garantidas no set-list, além de outros hits. A apresentação contará, ainda, com a presença da banda Shaman e o duo de cordas formado por Fernando Quesada e Léo Mancini, tocando grandes clássicos do rock.
ENTREVISTA - Desde que deixou o Iron Maiden em 1999, Blaze lançou oito álbuns com canções autorais: “Silicon Messiah (2000)”, “Tenth Dimension” (2002), “As Live As It Gets” (2003), “Blood And Belief” (2004), “The Man Who Would Not Die” (2008), “The Night That Will Not Die” (2009), “Promise And Terror” (2010) e “The King Of Metal” (2012). Diferentemente do que faz Paul Di’Anno, que sobe ao palco com músicas da sua época de Maiden, Blaze buscou sua própria identidade na música, recorrendo pouquíssimas vezes à época que tocava com Steve Harris. Este talvez seja seu grande diferencial, e que, diga-se de passagem, é digno de louvor. Na entrevista que concedeu ao DIÁRIO, o cantor falou sobre a Donzela de Ferro, sua carreira atual e a apresentação em Sorocaba.
DIÁRIO - Você trabalhou com o Iron Maiden em dois álbuns, "The X Factor" e "Virtual XI", e, portanto, conheceu intimamente o talento e a personalidade de Steve Harris, Nicko McBrain, Janick Gers e Dave Murray. Como foi compor e sair em turnê com estes caras?
Foi uma experiência marcante. Eu aprendi muito e tenho muito orgulho daqueles anos e dos shows em que tocamos juntos.
DIÁRIO - Sua entrada no Iron gerou algumas críticas por parte dos fãs e da imprensa especializada, uma vez que Bruce Dickinson dera conta do recado durante uma década. Você já esperava essa rejeição? Como encarou o desafio de substituir o lendário vocalista da Donzela?
Bruce teve o mesmo problema quando ele substituiu Paul Di´Anno. Vários fãs daquela época ainda me odeiam, mas estou fazendo a música que eu quero fazer e tenho tido muito apoio de outros fãs do Maiden. Tenho muito orgulho do trabalho que fiz com o Iron.
DIÁRIO - Você possui um estilo de cantar bem diferente de Bruce Dickinson. Enquanto ele alcança agudos altíssimos, como em "The Trooper", por exemplo, você vai melhor em tons mais baixos, como pedem as músicas "Virus" e "Futureal", da sua época. Como foi cantar os grandes clássicos da Era Dickinson?
Eu amei isso, eu adoro aqueles velhos clássicos do Maiden e gosto de cantá-los para os fãs.
DIÁRIO - Na época, rolou algum tipo de acordo para que a sonoridade do Iron se adequasse à sua voz? É visível que "The X Factor" e "Virtual XI" têm faixas com tons mais baixos que os álbuns antigos.
Não houve acordo, nós apenas fizemos a música que queríamos fazer. Escrevemos as canções juntos.
DIÁRIO - Steve Harris é conhecido por ser um líder nato. Batalha pelo bom andamento do Maiden e não mede esforços para manter a banda no topo. Fala-se, também, que o baixista é sistemático, perfeccionista e que quer tudo do seu jeito. Isso por trás dos palcos e no estúdio. Mas como é Steve Harris no dia a dia, nas brincadeiras, na mesa do bar, nas partidas de futebol?
Eu realmente tive um bom relacionamento com Steve Harris. Ele foi um grande amigo, ajudou-me muito e me deu conselhos valiosos.
DIÁRIO - Qual seu álbum preferido do Iron?
Sem dúvida nenhuma o "Seventh Son", adoro este disco.
DIÁRIO - Mantém contato com os caras? Há possibilidade de se apresentar com eles novamente?
Ainda tenho contato com Steve Harris, mas nossas agendas estão repletas de compromissos e, portanto, é difícil nos encontrarmos, pelo menos por agora.
DIÁRIO - Inevitavelmente, você ficou marcado como o ex-vocalista do Iron Maiden, como o cara que lançou álbuns ao lado de Steve Harris e cia. Levou muito tempo para que o cantor e compositor Blaze Bayley fosse reconhecido?
Sim, tomou um tempo grande, pois eu não tive um bom gerenciador de minha carreira.
DIÁRIO - Por outro lado, o trabalho com a banda deve ter lhe trazido muita experiência de estúdio e de palco.
Sim, foi um tempo muito bom e que me deu muita experiência.
DIÁRIO - No show desta noite, em Sorocaba, você apresentará composições próprias e da época do Iron em formato acústico. O que preparou para os fãs sorocabanos?
Estarei tocando algumas canções de meu tempo no Iron Maiden, como "The Clansman" e "Sign of the Cross", e canções de meus álbuns solo, incluindo "Stare at the Sun" e "Meant to Be", e algumas canções do álbum "King of Metal". Tudo está arranjado especialmente para violino e violão clássico. Estou muito animado para me apresentar a vocês.
Fonte: http://www.diariodesorocaba.com.br/site2010/materia2.php?id=223611