ROCK IN RIO 2013: SLAYER confirmado no dia do Iron Maiden

Por Henrique Porto  para o  G1

Os dias de metal da próxima edição brasileira do Rock in Rio ganharam reforços robustos nesta segunda-feira (17), quando foram anunciadas outras duas novas atrações, ambas para o Palco Mundo: o grupo sueco Ghost, que completa a escalação do dia 19 de setembro, ao lado do Metallica, Alice in Chains, Sepultura e Tambores du Bronx; e a banda norte-americana de thrash metal Slayer, que faz show em 22 de setembro, mesmo dia de Avenged Sevenfold e Iron Maiden.

"Os shows no Brasil são sempre muito loucos", diz ao G1, por telefone, o guitarrista do Slayer, Kerry King. "Multiplique isso pelo número de pessoas a mais que estarão nos assistindo em um festival como o Rock in Rio. Será uma gigantesca festa", destaca o músico, que se apresentou pela última vez com a banda no país em 2011, em Curitiba e São Paulo.

Com mais de três décadas de estrada e quase uma dúzia de álbuns na bagagem, o Slayer é uma das maiores referências mundiais do metal. Mas o tempo parece não surtir efeito em termos de disposição, como o próprio King comenta.

"Toda vez que penso que estamos na ativa por tanto tempo, percebo que ainda me sinto jovem. E não pretendemos parar. Vamos gravar um novo disco, já temos shows agendados para 2013... Mas acharia uma maluquice se alguém, aos meus 25 anos, me dissesse que o Slayer estaria pr aí até hoje", afirma o guitarrista, um quase cinquentão.

Formado por Tom Araya, Dave Lombardo e Jeff Hanneman, além de King, o grupo tem como principais características os temas envolvendo religião, guerra e morte, embalados por um vocal rouco e agressivo, guitarras velozes e a perfeita sincronia entre o baixo e bateria. Entre os discos de maior sucesso comercial da banda estão "Seasons in the abyss" e "Reign in blood". Este último chegou a ser reproduzido ao vivo, na íntegra, em 2004, com um detalhe especial.

"Reproduzíamos uma chuva de sangue no palco, durante a canção 'Raining blood'. Tinha um efeito visual ótimo, mas o gosto daquilo era horrível. Era uma espécie de xarope de milho nojento, colorido artificialmente", relembra King.

Em 2010, foram protagonistas, ao lado de Metallica, Megadeth and Anthrax, do Big Four, uma das turnês mais bem-sucedidas dos últimos anos. A experiência rendeu um DVD duplo ao vivo e representou o fim da richa histórica entre as bandas.

"Foi ótimo, mais divertido do que eu esperava. Quando tocamos neste assunto pela primeira vez, achei que seria uma grande experiência para os fãs, que poderiam finalmente nos ver juntos, ao mesmo tempo", comemora o músico, que não descarta um reencontro com o Metallica no Palco Mundo, no ano que vem. "Nunca dizemos nunca. Se o Metallica nos convidar, vou me juntar a eles com certeza."

O guitarrista aproveita para tranquilizar os fãs em relação à saúde de Jeff Hanneman. O músico foi picado por uma aranha no ano passado e quase morreu por conta de uma infecção chamada fasciite necrosante. "Jeff está bem. Nos encontramos recentemente num restaurante, onde pudemos conversar. Espero que a gente volte logo a tocar junto."
 
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