METAL OPEN AIR: resenha do anúncio oficial no show do Hibria

Uma Noite Histórica
Por Wayne B. F. Sousa
De São Luís, Maranhão, a Ilha do Metal, exclusivamente para o Iron Maiden Brasil Notícias.


Bom, antes de qualquer coisa, eu gostaria de me desculpar por fazer um texto pessoal, utilizando, inclusive a primeira pessoa dos verbos, mas não vejo outra forma de fazer isso, em virtude do tamanho e da grandiosidade da noite de sexta-feira, dia 18 de novembro de 2011, dia que estava marcado para ser o show do Hibria, mas acabou sendo um dos maiores acontecimentos na história do Rock em São Luís, do Maranhão, e, por que não dizer, do Brasil. Não tenho que fazer esta resenha de outra forma, uma vez que o evento ainda está muito presente em mim. Também, gostaria de pedir desculpas, pois essa é a primeira vez que alguém me pede para fazer uma resenha. Se eu cometer algum erro, devido a minha inexperiência, peço perdão.

Então, na já tradicional azia (quando ninguém que eu conheço vai para o evento) ou conversa (quando algum conhecido meu decide comparecer, o que ocorreu nessa noite, como era de se esperar), não houve outro assunto que discuti com meu grande amigo Iago Ferreira, meu quase irmão Alessandro Lima Moraes, a namorada dele Iza e outras pessoas, amigos deles que compareceram ao evento e que, rapidamente, se tornaram meus amigos, também. O Metal Open Air dominou completamente a conversa. Bom, como o Campeonato Brasileiro já está na reta final, o futebol entrou na conversa, mas não teve força para permanecer nela por mais de quinze minutos. O clima, no local, girava em uma atmosfera de expectativa que dominava cada um de nós. Aliás, nem sei se o verbo “dominar” tem força suficiente para descrever o que estava ocorrendo.

Finalmente, os portões da Let it Beer (obviamente, o local onde aconteceria o show) foram abertos. A produtora decidiu deixar que vissemos os momentos finais da passagem de som do Hibira! Um dos meus amigos comentou: “Nossa, se a passagem de som está assim, imagina o show!” E tinha razão! Como comentarei mais a adiante o Hibria estava demais. Mas, a passagem de som não demorou muito (no máximo, vinte e cinto minutos) e as conversas que começaram fora da “Legendary Music Hall” e foram interrompidas durante a passagem de som recomeçaram com força total. Mais ideias sobre como o maior festival de Rock da América Latina seria aqui, no Maranhão, vieram à tona. Os nossos cérebros estavam a mil tentando imaginar como seria o gigantesco evento em terras ludovicenses.

Então, a primeira banda de abertura do evento, o Berço de Judas, subiu ao palco e tocou suas músicas, entre elas, o já clássico (em minha opinião), dentro de São Luís, “See you in Hell”! A platéia veio abaixo. Fora um momento de descontração que, temporariamente, quebrou o clima de ansiedade devido ao anúncio do Metal Open Air. Como o tempo estava curto, eles tocaram apenas umas cinco ou seis músicas. Eu achei isso uma temeridade, uma vez que eu adoro a banda. Um dos meus amigos disse que viu Vitor Rodrigues (vocalista do Torture Squad) ou Edu Falaschi (vocalista do Angra) passar por trás da galera. Sinceramente, não reparei, pois estava focado no show da Berço. 

Então, o show da Berço de Judas acabou e mais algumas conversas sobre o Metal Open Air começaram. Então, a Caveiras Buchudas (segunda banda de abertura, e desconhecida por mim, tenho que admitir) foi ao palco. Entretanto, não ouvimos mais do que uma música e meia do show deles, pois, do nada, aparecerem, em outro setor da Let It Beer, nada menos que Vitor (Torture Squad), Dick Siebert (baixista do Korzus) e Alex Camargo (vocalista e baixista do Krisiun). Eles posaram para fotos com as pessoas que haviam comparecido, conversaram com o público, entre outras coisas. André Matos (vocalista do Symfonia, ex-vocalista do Angra, Viper e Shaman) e Edu Falaschi (vocalista do Angra e do Almah) fariam o mesmo mais tarde, naquela noite. Então, o show do Caveiras Buchudas acabou e meu grande amigo Iago e eu fomos sentar em um dos sofás que a Let it Beer mantém perto do palco (e em outras áreas). Conversamos um pouco e, então, paramos para recuperar um pouco das energias perdidas até então.

Então, do nada, percebi que Vitor (Torture Squad) estava se dirigindo ao palco. Comuniquei o fato a Iago e, então, como um raio, levantamos e corremos em direção ao palco. Ele, gentil, educada e inteligentemente esperou, calado, mas já postado diante do microfone, que mais pessoas se aproximassem do palco. Também, aguardou que Edu Falaschi (Angra e Almah), Dick (Korzus) e pessoas da produção fossem ao palco, também. Edu e Dick ficaram “meio que escondidos” atrás de um amplificador e esperaram sua vez de falar. Então, quando ele sentiu que já podia fazer o anúncio, ele pegou o microfone e disse que, de fato, o Metal Open Air será realizado em São Luís, do Maranhão. A platéia vibrou, eu quase choro e todos comemoram muito. Ele passou algum tempo falando do evento e passou a palavra ao ser mitológico Dick. Ele, então, confirmou a presença do Korzus no evento, comentou a importância do evento e deu a vez ao grande Edu. Ele, creio não precisar dizer por que, ressaltou a qualidade das bandas brasileiras e disse que elas tocariam no mesmo palco que as grandes bandas internacionais. Nesse momento, o grande André Matos foi ao palco e, quando Edu parou de falar, foi ao microfone e discorreu sobre o evento. Entretanto, devo confessar, estava já em um estado de tão grande euforia que, simplesmente, não me lembro do que ele falou.

Mais algumas conversas ocorreram e, para finalizar o mega-acontecimento, o Hibria subiu ao palco e fechou a noite com chave de ouro, tocando clássicos como “Shoot Me Down” (que, aliás, foi logo a segunda música que tocaram), “Defying The Rules” e outras. A platéia pirou. A banda tocou por mais de duas horas. O evento acabou com a banda indo para uma parte reservada da Let It Beer, onde estava uma banda com produtos da mesma. Aliás, eu até gostaria de pedir desculpas para a banda, por ter passado direto, na hora que eu saí da Let It Beer e não ter conversado com seus integrantes. O êxtase do anúncio do Metal Open Air estava ainda muito presente em mim, e eu estava com a cabeça completamente focada nele.

Eu não poderia concluir esse texto sem dizer uma coisa. O que seria um show do Hibria, originalmente, se tornou uma comemoração pela vinda do Metal Open Air para a Capital Maranhense.

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