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Confesso que após ler as resenhas dos shows do Paul Di’Anno em outras cidades, fiquei receoso em relação a apresentação do mesmo. Talvez pelo fato de ser o último show, pelo desgaste físico do fim da turnê, pelo abuso do cigarro e da bebida e pelo sedentarismo do vocalista inglês.
O Iron Maiden Day, evento ocorrido no dia 15 de Outubro de 2011 em João Pessoa (Ginásio Ronaldão), e que contou com a presença de bandas como Shock, Sodoma, Big Five, Children of the Beast, Scelerata e Paul Di’Anno, levou os fãs do Heavy Metal à loucura na noite passada!
Cheguei às 15:00 (e saí às 5 da manhã do outro dia!) e o Shock já havia feito a passagem de som. O Sodoma estava no palco arrumando os instrumentos para fazer a sua passagem.
O evento estava programado para começar às 19:00hs (com a abertura dos portões às 18hs), porém, a van que trazia o Children of the Beast do Recife atrasou, e somente às 19:00hs os portões foram abertos.
Devido ao tempo que excedeu o estipulado para a passagem de som das bandas (e seus respectivos atrasos) dentre outros fatores, algumas bandas tiveram várias músicas de seus setlist's cortados, o que não comprometeu a diversão do show, já que muitas pessoas sequer notaram a ausência de tais músicas.
O show do Paul Di’Anno deveria começar às 00:00hs, porém, devido a seu atraso, só começou aproximadamente entre 01:00 e 01:30am!
O Children of The Beast fez uma apresentação impecável (Isso não é novidade!), tocando clássicos como “Aces High”, “Alexander the Great”, “Revelations”, “Powerslave”, "Quest for Fire" e “The Evil That Man Do”, levando os fãs da Donzela ao delírio!
Após uma sequência de shows e com muito atraso, visivelmente os fãs estavam cansados. O Scelerata tocou logo após o Children e deram um intervalo de 30 minutos (talvez para que todo mundo pudesse tomar uma cerveja, sentar e respirar um pouco!).
Nesse meio tempo, aproveitei pra ir ao camarim do Di’Anno, pois soube que ele já havia chegado e eu deveria fazer uma entrevista (que na verdade foi uma mistura de entrevista com uma conversa bem descontraída). Fui informado pelo organizador do evento de que ele iria receber os fãs e a imprensa só após o show, o que não me tirou as esperanças de conhecer a lenda viva do Heavy Metal! (Segredo: Confesso que quando o segurança deu bobeira, aproveitei pra espiar pela porta e vi o Di’Anno se aquecendo. Fantástico, mas logo fui retirado da sala, por mais que estivesse designado como membro da produção do evento, haha!)
Após o intervalo de 30 minutos, finalmente o Scelerata saiu do camarim com o Paul Di’Anno. Prontifiquei-me rapidamente a puxar a câmera e bater algumas fotos (e fazer alguns vídeos, lógico!).
Como já esperado, o Paul estava apoiado em uma bengala e andava com bastante dificuldade. Os fãs logo perceberam o movimento e se aproximaram pra vê-lo de perto. Eu estava bem perto do Paul (com uma amiga minha, que estava gravando um documentário e aproveitou pra registrar o momento) e o acompanhei até o palco (que era muito alto, com muitas escadas, o que o fez cansar rapidamente).
O Scelerata entrou novamente no palco (interessante que muita gente os recepcionou calorosamente, demonstrando completa satisfação pelos gaúchos!) e iniciou-se o clássico “The Ides of March”, primeira faixa do segundo disco do Paul Di’Anno no Iron Maiden: o genial Killers!
Em uma das resenhas publicadas por aqui, me identifiquei bastante quando falaram algo do tipo: “Senti-me voltando aos anos 80, em algum pub inglês”. De fato, essa era realmente a impressão que me passou (e que passou a muitas pessoas ali)!
Mais ou menos em volta da quarta música, subi no palco pelo lado esquerdo e fiquei assistindo o show com um ângulo interessante e excelente para tirar fotos e fazer vídeos, de modo que dava pra registrar também o público!
Ao meu lado, estava o ajudante do Paul Di'Anno (o cara que o leva até o microfone na entrada do show e que esqueci o nome...). O vocalista inglês constantemente olhava para ele, apontando pro joelho e expressando bastante dor (o que comentou logo em seguida, no intervalo da próxima música). O ajudante do Paul constantemente tentava ajudá-lo, e ainda me disse que ofereceu analgésicos, mas que ele havia rejeitado....Rock'n'Roll, hein?
Ao meu lado, estava o ajudante do Paul Di'Anno (o cara que o leva até o microfone na entrada do show e que esqueci o nome...). O vocalista inglês constantemente olhava para ele, apontando pro joelho e expressando bastante dor (o que comentou logo em seguida, no intervalo da próxima música). O ajudante do Paul constantemente tentava ajudá-lo, e ainda me disse que ofereceu analgésicos, mas que ele havia rejeitado....Rock'n'Roll, hein?
Como já haviam me dito, o Paul sentou-se ao lado da bateria e cantou as últimas músicas ali mesmo. Estava visivelmente esgotado, e mesmo assim não parava de fumar.
Após um cigarro, já acendia outro e o suor escorria por todo o seu rosto. O que, repito, não comprometeu as músicas. Inexplicavelmente, Paul demonstrava cantar melhor do que muitos vocalistas do Heavy Metal mundial: Conseguia atingir (e SUSTENTAR) notas altíssimas, alternando para guturais, demonstrando uma grande extensão vocal!
Após um cigarro, já acendia outro e o suor escorria por todo o seu rosto. O que, repito, não comprometeu as músicas. Inexplicavelmente, Paul demonstrava cantar melhor do que muitos vocalistas do Heavy Metal mundial: Conseguia atingir (e SUSTENTAR) notas altíssimas, alternando para guturais, demonstrando uma grande extensão vocal!
Apesar dos problemas de saúde, o Paul Di’Anno fez uma apresentação impecável. Sua potência vocal era assustadora, e parecia impossível associar a sua voz àquele homem com aquele porte físico, com problemas no joelho e que mal podia andar! Foi realmente inexplicável!
Enfim, em relação ao repertório, foi semelhante ao dos shows mais recentes: A instrumental Ides of March, Mad Man In The Attic, a clássica “Prowler”, Marshall Lockjaw, a agressiva “Murders In The Rue Morgue”, “Purgatory”, “Strange World”, dentre outros clássicos do Iron Maiden, como “Wrathchild”, “Killers”, “Remember Tomorrow” e a frenética “Phantom of the Opera”, dentre outros clássicos que tornaram aquela noite um momento épico para os fãs do Iron Maiden aqui na Paraíba!
Para finalizar, quero deixar meus agradecimentos ao idealizador deste evento, o João Paulo Sette (RockSette Music), ao Tiago Marques e a toda equipe do Iron Maiden Brasil, que ajudou bastante na divulgação do festival e que apoiou bastante o Iron Maiden Day durante todos estes dias!
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