Bruce Dickinson conversou com a BBC sobre a aparição do Iron Maiden no Sonisphere Festival britânico. O evento ocorre entre 8 e 10 de julho, em Knebworth. Confira alguns trechos.
Sobre dividir o palco com o Slipknot: Fazemos a nossa parte por duas horas e temos um lado semi-teatral. Eles também, mas são bem mais agressivos. A audiência tem uma boa variação. Somos os headliners e faremos o set usual. Temos alguns novos brinquedos, um ou dois monstros espetaculosos e coisas assim. Mas acho que todos trarão seus artefatos para o festival. E o Slipknot possui um material fabuloso. Tenho inveja de suas chamas e fogos! Nessa tour não estamos utilizando pirotecnia, quem sabe na próxima. Gostamos de variar, pois não queremos ficar marcados por isso.
Lugares que o Iron Maiden ainda não visitou: Há alguns países, como a Tailândia. Todo mundo fala sobre a China também, mas lá teríamos problemas com a censura. Seria demais tocar em alguns lugares do Oriente Médio onde não nos apresentamos, há muitos fãs por lá. Existe uma grande cena underground no Irã, Iraque, Líbano e Marrocos, onde temos seguidores.
A possibilidade de tocar no Iraque: Tenho certeza que alguns integrantes da banda diriam: “Não quero vestir um colete à prova de balas para subir ao palco”. Um dos organizadores dos recentes protestos no Egito entrou em contato com Rod Smallwood e mandou uma foto sua nas ruas com uma camiseta do Iron Maiden. Enviamos um representante para conversar com o promotor local, mas era óbvio que ele não tinha idéia do que fazer. O maior obstáculo é a estrutura e segurança, pois isso poderia se transformar em um grande tumulto. É preciso confiar que os organizadores sejam capazes de controlar esse tipo de situação. Se você tem 30 mil pessoas, não dá para fazer uma barreira de papel. Logo, entrariam tropas com cassetetes e a coisa ficaria feia. Queremos que as pessoas fiquem seguras e que todos saiam vivos, ao contrário daquela velha música do The Doors.
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