[NEWS] - ENTREVISTA COM DAVE MURRAY



Entrevista com Dave Murray:
Viagem aos 30 anos do Metal com o Maiden

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Tendencias da música vão e vem, mas o metal continua como uma constante apesar de tudo. Muitas vezes sem apoio crítico ou das rádios, o genero, nas últimas mais de 3 décadas, tem cultivado uma terceira geração que segue com guitarras barulhentas, vocais e uma iconografia duradoura que cria fãs permanentes. Entre os seus excelentes profissionais estão os membros do Iron Maiden da Inglaterra, que lançou seu primeiro disco a 30 anos atrás. Os meados dos anos 80 da banda (The Number of The Beast, Piece of Mind e Powerslave) representam alguns dos melhores álbuns já produzidos do Metal. Anos depois, o Maiden (vocal Bruce Dickinson, baixista Steve Harris, guitarristas Dave Murray, Adrian Smith e Janick Gers, baterista Nicko McBrain e o mascote Eddie) ainda está despejando grandes sons. Murray fala sobre a história da banda, o álbum que está por vir, e tocar em um grande show de metal.
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Q: As bandas de metal parecem ter uma vantagem, favorecendo um show de grande escala. Ao contrário de, digamos, um show em um bar.
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A: Com certeza, especialmente hoje em dia. Antes você costumava ir com suas pilhas de Marshall e tocava, e aquilo era só pra exibição. Mas nós nunca fomos uma daquelas bandas que estão ali tocando introvertida. Nós gostamos de fazer mais no palco, não podemos ajudar realmente -- a música quer ser expressada dessa forma. Então nós sempre tentamos botar pra quebrar num grande show. E uma geração mais jovem sempre espera um grande show. Por sorte, nós sempre fomos um pouco teatrais, onde não é só rock, mas rock com todos os acessórios que vão junto com ele. Eu acho que é muito bom que pessoas toquem música em um pequeno bar, mas eu não acho que nós conseguiriamos adaptar nosso equipamento em um bar. Nós tendemos a ir para um café, só pra tomar café.

Q: Fazer um show com o Maiden nos seus 50 anos requer uma preparação diferente de quando voce estava com 20?
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A: Eu acho que você tem que se controlar um pouco mais. Mas nós tivémos 14 meses de folga, desde a última vez que estivemos no palco. Obviamente nós não temos mais 20 anos, então nós pegamos um pouco mais leve. Pela mesma razão nós ainda damos 1000% . Isso é próprio da nossa música. Os fãs estão pulando pra cima e pra baixo, é como um jogo de futebol. Então você não pode recuar. Ainda, há as introduções e melódicas e lentas passagens e areas quietas com o completo rock 'n' roll. Há sempre altos e baixos por onde o Maiden toca. Se nós tivéssemos que trabalhar durante 2 horas seguidas, nós provávelmente entraríamos em colapso. As passagens quietas viraram muito úteis. Mas nós somos sortudos de estar aproveitando o que estamos fazendo, Então nós tentamos nos manter em forma. Nós bebemos muitos eletrólitos (Risos).
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Q: É seguro dizer que seus pais não ficaram excitados quando você disse que iria tocar em uma banda chamad Iron Maiden?
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A: Bom, na verdade eu já estava trabalhando todo dia, quando nós começamos a fazer shows a noite nos pubs e nos bares. Eventualmente, depois de 4 anos, nós assinamos e tivemos um contrato de gravação com a EMI. Foi quando meu pai me disse, "O que você vai fazer para ter uma pensão quando estiver com 65 anos?" eu somente disse "Eu acho que vai ficar tudo bem". Eles provávelmente recuaram um pouco. Mas como a maioria das coisas na minha vida, eu acreditei em meus instintos, e você vai com o que você acredita, e acaba saindo OK. Eu deixei a escola meio que cedo, 15, e eu consegui um eprego e comprei uma guitarra. Eu meio que planejei isso, visto que eu não sabia que ia terminar desse jeito. Eu fui sortudo e abençoado.

Q: Então tem um novo álbum vindo ai, certo? Nós vamos ouvir algo dele?
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A: Sim, Final Frontier, saindo em agosto. Nós vamos tocar uma música do álbum nessa turnê, El Dorado. A turnê começa em Dallas. Essa vai ser a primeira vez que nós tocaremos ela ao vivo. Então nós sabemos que ela estará no YouTube para todo mundo ver depois dos shows. Nós estamos olhando para um tipo de módulo espacial, perto do conjunto de encontros em espécie de espaço de produção. Claro que, Eddie vai fazer sua aparição; ele está sempre junto. Mas eu não quero dar muitos detalhes. Deverá ser uma turnê espetacular, e é bom começar no texas.
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Q: Um músico me disse uma vez que ele estva tocando em um show décadas atrás e viu um cara arrancar a cabeça do outro fora com uma machadinha. Qual é a coisa mais estranha que você já viu do palco?
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A: Nossa, nada tão dramático como isso. Normalmente eu olho e vejo uma multidão de fãs. Eu acho que a coisa mais estranha foi quando tocamos na América do Sul, no Rock in Rio. Alguém soltou um crânio no palco com uma espécie de tatuagens nele.

-- ANDREW DANSBY, ESCRITOR DE ENTRETENIMENTO
andrew.dansby@chron.com
11 jun (2 dias atrás)
Tradução: Millani IMB Orkut
Link da entrevista em inglês:
http://blogs.chron.com/peep/2010/06/metals_30year_maiden_voyage_1.html

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