IRON MAIDEN: A História da banda

Em meados 1975 um menino chamado Steve Harris tem a idéia de formar uma banda de Heavy Metal no que se deu o nome de Iron Maiden, naquele momento ele não sabia o que realmente estava criando e o que viria se tornar.
Uma das maiores formações do Heavy Metal que depois de 28 anos continua no auge.

A origem do Iron Maiden vem um pouco antes de 1975, nas ruas cinzentas “East End londrino“, resistiu à monotonia e pobreza dos bairros da periferia. Londres naqueles anos era o centro do negócio musical, e todo mundo tentava tirar a sorte grande.

Steve Harris abandonou uma carreira como jogador de futebol, membro fundador do Iron Maiden, ele já tinha experiência em outras bandas, algumas de tendência punk, assim em 1972 junto com seu amigo Dave Smith, começaram a tocar juntos e em poucos meses criaram uma banda chamada “Infuence” passado algum tempo mudaram o nome da banda para “Gypsy’s Kiss”.

Junto com Harris estava Dave Smith (guitarra), Bob Verschoyle (vocal) e Tim Wotsit. Foi com esta banda quando Steve Harris estreou na Igreja de St. Nicholas em Popcar, com seu primeiro baixo, uma copia de Fender Telescarque custou umas 40 Libras.

Depois de algumas apresentações Steve Harris abandonou “Gypsy’s Kiss” e foi para outra banda chamada “Smiler” fundada por Doug Samson (bateria), Mike Clee (guitarra), Tony Clee (guitarra) e Denis Wilcock (vocal). Dessa banda saiu “burning ambition” e mais tarde Steve abandonaria a banda.

Nenhum desses projetos agradava Steve Harris, sua idéia era formar uma autentica banda, que se chamou Iron Maiden. O nome da banda vem de um instrumento de tortura medieval, este instrumento tem o formato de uma pessoa, com alguns espetos por dentro. Quando a pessoa era colocada dentro do instrumento, o carrasco girava uma manivela do lado de fora, fazendo com que os espetos furassem o corpo da vítima.

Rapidamente Harris começa a buscar seus primeiros colaborados, certamente amigos do East End, assim a primeira formação estavam Paul Day (vocal), Dave Sullivan (guitarra), Terry Rance (guitarra), Ron Matthews (bateria) e o senhor Steve Harris no baixo. Com essa formação tentaram gravar alguma música, mas ficou muito caseiro, muitos integrantes da banda levaram essa gravação como um hobby entretanto para Steve Harris era muito mais sério, ele se preocupava com o respeito da banda e com os produtos dos companheiros, com tanta preocupação com a banda seus amigos colocaram o apelido de “Bomber Harris, Enterprises”.

Como afastamento de Paul Day da banda (que mais tarde estaria em “More” e “Wildfire”) Harris contou com a colaboração do vocalista da antiga banda “Smiler” Dennis Wilcock. Foi o mesmo cara que aconselhou a entrada de Dave Murray na banda. Dave já havia feito alguns ensaios para entrar para a banda “Warlock” (antiga banda de Dennis Wilcock). O curioso é que seis meses depois de entra na banda “Warlock” Dave foi expulso ao discutir com Dennis, Dennis não gostou que Dave se uniu a banda “Urchin” banda liderada por seu amigo Adrian Smith.

Dave e Adrian eram amigos há muito tempo, trabalhavam juntos em uma loja eram vizinhos e cresceram juntos no Leste de Londres. Em 1972 Adrian e Dave estrearam tocando versões de Marc Bolan em Church Hall. Depois tocariam pelas ruas do oeste londrino. Sua primeira formação foi “Evil Ways” nos tempos do colégio, junto com eles estavam Maurice Coyne (guitarra), Barry Tyler (bateria) e John Hoye (baixo), mas Dave Murray logo deixou a banda.

Steve Harris continuava pensando que Dave devia continuar na formação do Iron Maiden, assim uma noite ele foi a atual do Miaden em Urchen e foi convencido a retornar para a banda, esse retorno foi motivo por Dennis Wilcock deixar o grupo. No final de 1977 se uniram ao grupo Doug Sampson e Paul DI’Anno que trabalhava de engenheiro numa companhia petrolífera. Paul DI’Anno nunca havia cantado em uma banda de heavy metal, tinha mais relacionamento com gente do punk ou reggae sua banda anterior se chamava “Bird of Pray” de algum modo isto levou Paul a ter algum reconhecimento na cena musical britânica

Steve Harris teve muitos problemas para apresentar o grupo, era a época do movimento, tudo relacionado a heavy metal era mal visto e ninguém se arriscava a apresentar um novo grupo, foram feitas numerosas ofertas para que o grupo mudasse de estilo de música, mas Steve sempre se negou.

A estréia de Paul DI’Anno no Maiden ocorreu em 31 de dezembro de 1977 em Ruskin Arms Pub, o repertorio incluía ‘Iron Maiden’, ‘Prowler’, ’Transylvania’, ‘Inncocent Exile’ e ‘Burning Ambition’. Harris: “Recordo especialmente os concertos em Ruskin Arms Pub, The Cart e Horses onde nos apoiaram nos deixando tocar ali onde não se podia tocar em nenhum outro lugar”.
Era divertido, conta Harris, chegávamos ao Pub as sete, tomávamos umas cervejas com os amigos, tomávamos banho e vestíamos a roupa que iríamos subir no palco, na qual levamos em uma mochila.

Murray: ‘tínhamos uma caminhonete chamada “The Big Goddness” onde pusemos os equipamentos e as camas para dormir. Nessa época o dinheiro era curto, pois tínhamos que pagar o equipamento, a gasolina, etc. Mas sabíamos que o Iron Maiden algum dia chegaria longe’.

No final de 1978, os integrantes do Maiden perceberam que para sair da rotina de tocar em pubs do East End teriam que gravar um demo, assim em 30 de dezembro de 1978, Harris, Murray, DI’Anno e Sampson foram para os estúdios Cambridge Spaceward e gravaram ‘Iron Maiden’ ‘Ivasion’ e ‘Prowler’.
No inicio de 1979 Murray deu uma fita demo para Neil Key, um conhecido condutor de rádio especializado em hard rock que trabalhava na ‘Bandwagon Heavy Metal Soundhouse’, no primeiro momento Neil ficou surpreso com a qualidade técnica da banda, sobretudo a maneira em que Steve Harris e Dave Murray tocavam. Em pouco tempo ‘Prowler’ era uma das músicas mais pedidas no programa do Neil.

As atividades do Iron Maiden não paravam e seus shows eram para a juventude britânica uma válvula de escape dos problemas cotidianos.
Foi em 1979 que a figura de Rod Smallwood, empresário da banda na atualidade, nasceu no condado de Yorkshire (Inglaterra) e desde então ele esta próximo do Maiden. Sem duvida era o cérebro para o grande sucesso do Iron Maiden.

Rod Smallwood escuta a fita em Abril de 1979 e Harris falou por telefone com Rod, que disse que gostaria de ver uma apresentação ao vivo da banda, mas já na primeira música houve um desentendimento com o dono do pub e não tocaram, mas isso não impediu o primeiro encontro do Maiden com Rod Smallwood, foi marcado uma nova apresentação que também teve seus problemas, Paul DI’Anno foi preso pela polícia por porte de arma branca, no que ocasionou o Maiden a tocar a primeira e única com um trio e com Steve Harris no vocal!

Harris: ‘acabamos fazendo um concerto instrumental e excepcional principalmente os últimos 5 minutos’.
Para Rod Smallwood pouco importava que não tivesse vocal, imediatamente se dedicou a ser o empresário da banda e se esforçou ao Máximo para elevar a banda.
A fúria do Maiden pouco a pouco foi atraindo mais gente e East End foi ficando pequeno, aquela altura sua música já tinha chegado aos ouvidos de Londres.
Devido ao grande interesse que havia criado ao redor da banda, decidiu auto financiar seu primeiro trabalho. As músicas da fita demo foram publicadas pela gravadora independente ‘Rock Hard Records’ com o titulo de ‘The soundhouse Tapes’ em homenagem ao clube Soundhouse, que há pouco tempo atrás tinha sido palco de muitos shows o Maiden.

As mudanças continuaram a ser constantes, Doug Sampson deixou o grupo por problemas de saúde o substituto foi Clive Burr, um baterista que tocava no ‘Sampson’ ao mesmo tempo se uniu a banda Tony Parsons que anteriormente havia estado com outros guitarristas como Paul Cairns e Paul Todd.

‘The Soundhouse Tapes’ estava funcionando muito bem, vendeu 3.000 copias na primeira semana, foi tão êxito que no seminário ‘Sounds’ os presenteou junto com Def Leppard e Saxon a melhor promessa do Heavy Metal Anglo, também tiveram a oportunidade de telefonas para ‘Motorhead’ e tiveram um grande sucesso no ‘Marketing Londrino’.

A banda fez uma segunda edição do Soundhouse... E no total foi vendido mais de 18.000 copias as coisas não podiam estar melhor para o Iron Maiden.

Foi durante novembro de 1979 quando o Maiden iniciou sua pequena turnê pela Inglaterra, organizada e dirigida por Rod Smallwood, mas com certeza seu primeiro e maio lucro foi assinar um contrato com a gravadora EMI, a qual decidiu incluir uma recopilação de novas bandas do metal chamada ‘Metal for Muthas’ e nela o Iron Maiden teria duas faixas.

O lançamento do disco foi em fevereiro de 1980 e ali figuravam outras bandas como ‘Praying Mantis’ e outras promessas do gênero, a surpresa foi que nenhuma das faixas pertencia ao ‘The Soundhouse Tapes’ a não ser ‘Sanctuary’ e ‘Wrathchild’.

No começo de 1980 Dennis Stratton substituiu Tony Parsons que abandonou o grupo por problemas de trabalho. Dennis era o mais velho da banda, tinha 25 anos quando entrou curiosamente umas semanas antes do Maiden gravar seu primeiro álbum. Sua carreira foi curta, durou bem menos que um ano, mas foi o suficientemente produtivo e criou músicas importantes para o Maiden como ‘Running Free’ e ‘Remember Tomorrow’.

EMI conseguiu numerosas apresentações na televisão, mas a mais importante foi em 21 de fevereiro de 1980 no ‘Top of the Pops era a primeira vez desde 1973 que uma banda tocava ao vivo na BBC, o ultimo a tocar foi ‘The Who’, o Maiden tocou nessa oportunidade ‘Running Free’.

Todos estes fatos provocaram o tão esperado lançamento do primeiro LP chamado ‘Iron Maiden’ em 14 de Abril de 1980, produzido por ‘Will Malone’ este é um dos discos mais representativos da banda, cabe mencionar que na ‘Fear of the Dark Tour’ tocaram seis faixas do seu disco de estréia e sem mencionar que para muita gente a músicas ‘Running Free’ é um hino do NWOBHM. Além do mais este disco é considerado um clássico entre os clássicos.
Este álbum em poucas semanas chegou à quarta posição no top britânico. Estes trabalhos contem novas versões de ‘Prowler’ e ‘Iron Maiden’.

Todos estes fatos provocaram o tão esperado lançamento do primeiro LP chamado ‘Iron Maiden’ em 14 de Abril de 1980, produzido por ‘Will Malone’ este é um dos discos mais representativos da banda, cabe mencionar que na ‘Fear of the Dark Tour’ tocaram seis faixas do seu disco de estréia e sem mencionar que para muita gente a músicas ‘Running Free’ é um hino do NWOBHM. Além do mais este disco é considerado um clássico entre os clássicos.
Este álbum em poucas semanas chegou à quarta posição no top britânico. Estes trabalhos contem novas versões de ‘Prowler’ e ‘Iron Maiden’.
Mais tarde em agosto de 1980 tocaram no ‘Readind Festival’ (três dias de festival), junto com Ozzy, Girlschool e Gory Gallegher. Neste festival a banda obteve ótimas criticas por toda a imprensa especializada, cabe mencionar a aparição em cena de ‘Eddie the Head’ o monstro criado pelo ilustrador ‘Derek Riggs’, que aos poucos se tornou inesperadamente o mascote do Iron Maiden. Em pouco tempo conseguiram fazer uma pequena turnê junto com o ‘Kiss’ de agosto a outubro de 1980.

Entre todos esses ocorridos, era lançado um novo trabalho chamado ‘Women in Uniform’ que também incluía a música ‘Ivasion’ uma das músicas lançada no ‘The Soundhouse Tapes’.
Neste single Eddie aparece caminhado abraçado com duas garotas, mas não se da conta que há uma mulher do exército com um fuzil preste a atirar, mais uma vez a mulher a atirar se parecia com a primeira ministra Margaret Thatcher, novamente isso levantou polemica na Inglaterra.

Depois que a turnê com o Kiss acabou, Dennis Stratton foi demitido do Maiden, as razões foram ‘diferenças musicais’ e alguns dizem que ele não estava a favor do Maiden.
Três anos depois de ser demitido Dennis forma uma banda chamada ‘Lionheart’, na qual não passou do anonimato.

O substituto para Dennis Stratton foi Adrian Smith, um jovem tímido que já havia tocado com Dave Murray na já mencionada banda ‘Urchin’, Adrian Smith nasceu no dia 27 de fevereiro de 1957 e foi criado ao lado de Dave Murray em East End de Londres, ambos os guitarristas transformaram–se no braço de ferro do Iron Maiden, os solos sempre se iniciavam com Dave e Adrian os terminava.

Já com a formação de Harris, DI’Anno, Burr, Murray e Smith entraram em estúdio para gravar seu segundo álbum, ‘Killers’ e é nesse momento que aparece outro dos personagens inseparáveis da banda o produtor ‘Martin Birch’, que já havia trabalhado na produção de outras bandas importantes como ‘Deep Purle’ e ‘Whitesnake’. Birch com o tempo passou a influenciar a banda de uma maneira total sobre o Maiden. A potencia de ‘Wrathchild’, ‘Murders in the Rue Morgue’ e ‘Killers’ que davam ressaltos de uma melhor qualidade sonora, DI’Anno cantava com mais agressividade, mas também tem uns momentos suaves como na faixa ‘Prodigal Son’. O disco é lançado no dia 2 de fevereiro de 1981.

Na capa de Killers, Eddie aparece com uma imagem terrificada, com um machado ensangüentado na mão e acaba de assassinar uma de suas vitimas. Detalhe curioso é que nos prédios ao redor de Eddie se pode ver uma luz com as letras de ‘Ruskin Arms’.

Com o lançamento de ‘Killers’ se produziu à primeira turnê mundial do Maiden com 125 shows pela Europa, EUA, Canadá e Japão, neste ultimo o Maiden gravou algumas músicas que acabaram sendo registradas em ‘Maiden Japan’ cujo nome havia sido uma referencia o lendário ‘Made in Japan’ do Deep Purple.

Em maio de 1981 editaram seu primeiro vídeo oficial chamado ‘Live at the Rainbow’ com 30 minutos de duração com a formação que gravou Killers, neste vídeo podemos conferir o Maiden ainda em seu inicio e um brilhante concerto realizado na desaparecida ‘Rainbow’.O Iron Maiden pouco a pouco foi conhecido pelo planeta.
Foi em outono de 1981 quando a agencia administrativa do grupo anunciou a saída de Paul DI’Anno do Iron Maiden, há muitas razões por sua saída, uma dizem que ele saiu pela diferença musical, outra é que ele já não gostava mais de estar com a banda, mas a razão fundamental foi o consumo excessivo de cigarro e bebida e por não cuidar de sua voz.
Por culpa dos poucos cuidados que tinha Paul, foram cancelados vários shows, motivo que motivou muitos integrantes a concordar com sua saída. Difícil decisão, Paul era uma das principais chaves do Maiden, mudar a voz do jeito que ele fazia era muito arriscado por se tratar de um elemento totalmente diferenciado.

Bruce Dickinson se uniu a banda em momento em que o panorama musical internacional se limitava a ser patrimônio de algumas bandas sagradas, ‘Scorpions’, ‘Judas’ e ‘Van Halen’ os quais se apresentam como rivais antes da apresentação dos demais.

Bruce apelidado de ‘Bruce, Bruce’ vinha de uma grande banda inglesa chamada ‘Samson’. Ao entrar para o Maiden lhe deram o apelido de ‘Air Ride Siren’ Dickinson, seu timbre de voz não se parecia em nada com seu antecessor, mas foi perfeitamente capaz de cantar as músicas dos primeiros álbuns, além de dar um ambiente novo as novas faixas.

Bruce Dickinson nasceu no dia 7 de agosto de 1958, formou sua primeira banda aos 17 anos, em Sheffield, lugar onde passou sua juventude, logo foi para a universidade de Londres onde se uniu ao grupo chamado ‘Speed’ mais tarde tocou numa banda chamada ‘Xero’ onde gravou uma demo. Também fez parte da banda ‘Shots’ para posteriormente cantas no ‘Samson’.

Dickinson teve que passar por vários testes, um deles foram os shows pela Holanda onde estréio.
As músicas com Bruce adquiriam uma nova dimensão, mantendo a energia e o sentimento da versão original. Ao contrario de muitos vocalistas, Bruce não teve problema em ser aceito pelos fãs, pelo menos a maioria, claro que muitos não gostaram dele de inicio, quem o via ao vivo, um comportamento como um furacão com total contato com os fãs.

Steve Harris, Dave Murray, Bruce Dickinson, Adrian Smith e Clive Burr gravaram o terceiro disco da banda chamado ‘The Number of the Beast’ e sem duvida representaram um reconhecimento a nível mundial como uma das melhores bandas de heavy metal do mundo. Este álbum foi lançado em 29 de março de 1982 e chegou em primeiro na lista, os dois singles deste álbum chegara ao topo 20 na Inglaterra, que foram o ‘The Number of the Beast’ e ‘Run to the Hills’.
Com este álbum foram introduzidos ao mercado norte americano, a ‘Beast on the Road Tour’ foi composta por mais de 180 shows passando pela Europa, EUA e Japão.

Pode-se destacar dessa turnê o ‘Readind Festival’ de 82, junto com eles tocaram os músicos ‘Baron Rojo’, com qual Bruce tinha uma forte amizade. As vendas e o sucesso desse novo trabalho subiram rapidamente, as coisas estavam maravilhosas para a banda. Em 1983 a banda mais uma vez muda sua formação, desta vez é Clive Burr que deixa o Maiden e é substituído por Nicko McBrain, no qual foi uma surpresa para todos alem do mais tinha acabado de ser eleito um dos melhores bateristas do mundo por uma importante revista londrina ‘Readers Poll’.

O primeiro Eddie de 3 metros foi nessa turnê a Beast on the road Tour.

Várias seriam as razões pela saída de Burr, uma arte foi pela vida e carreira que estavam bastante saturadas e que as relações com Steve Harris não andavam bem. ‘Tudo que posso dizer é que o tempo que passei com o Maiden foi muito divertido, não tenho nenhuma queixa. Maiden foi pra mim o adequado no momento adequado.’ Afirmava Clive Burr.

Nicko McBrain vinha de uma banda chamada ‘Trust’ mas antes entre fevereiro de 1975 e julho de 1976 esteve no ‘Streetwalkers’ Mcbrain teria a difícil tarefa de superar o magistral trabalho de Clive burr, mas não demorou muito a convencer os fieis seguidores da banda e seu nome começou a ser comparado com grandes personagens como Cozy Powell e Nel Peart, etc.

Nicko Mcbrain estreou gravando o quarto álbum da banda ‘Piece of Mind’ uma de suas grandes obras, saiu ao mercado no dia 16 de maio de 1983 e chegou a alcançar a terceira posição nas listas.
Este álbum contem músicas que são consideradas verdadeiros hinos: ‘Where Eagles Dare’, ‘Revelations’, ‘Flight of Icarus’ e ‘The trooper’. Estes dois últimos foram os singles do álbum.
Na capa aparece Eddie sem cabelo num quarto acorrentado, na parte interior do álbum aparece a banda numa mesa com um refresco e no centro uma bandeja como cérebro do Eddie.

A ‘Piece of Mind Tour’ foi feita com 180 shows em apenas 8 meses, o cenário do show era uma grande superfície em forma de tabuleiro de xadrez por onde Steve e bruce podiam se mover à-vontade. As aparições do Eddie eram cada vez mais espetaculares, se no principio não era mais do que máscaras que rodeavam a primeira fila, agora era um monstro de mais de dois metros de altura, que arrebentava o cenário quando era tocada a música ‘Iron Maiden’.
Na Piece of Mind Tour Eddie saia andando do lado com camisa de força.

A banda lança seu quinto álbum intitulado ‘Powerslave’, o álbum foi lançado dia 3 de setembro de 1984 e foi considerado uma obra conceitual, ocupando o segundo lugar nas paradas britânicas. A banda se empenhou a fazer faixas com largos ritmos e constantes mudanças. É o caso de ‘Rime of the Ancient Mariner’ e é uma das faixas mais representativas da banda, esta faixa é baseada de um poema de Samuel Taylor Coleridge, que narra uma maldição que renasce sobre um marinheiro que mata uma gaivota.
Também aparecem as faixas clássicas como ‘Aces High’ e ‘2 Minutes to Midnight’.

A turnê que foi feita logo no lançamento do disco, foi a maior turnê que o Maiden tinha feito ate então, foram 300 concertos em 13 meses, na qual visitaram 28 países, mudando de clima, de cidades e de público. Ao final da turnê todos estão exaustos, ‘Foi uma experiência interessante, mas nunca mais vamos repetir isso’ declarava steve Harris.

A turnê começou na Polônia foi em Varzovia com a metade da embaixada soviética presente e acabo nos Estados Unidos, e passou pela primeira edição do Rock in Rio no Brasil. Destacam-se os grandes shows em Hammersmith Odeon em Londres e Long Beach Arena em Los Angeles. De onde saiu o primeiro álbum ao vivo do iron Maiden.

Essa turnê também foi composta por alguns acidentes, como no Rock in Rio, Bruce teve um pequeno acidente quando tocavam a música ‘Revelations’ desapareceu do palco e em vez sentar como acostumava fazer, apareceu de volta com uma guitarra semi-acústica pendurada com a qual começou a fazer dedilhados e em um dos movimentos se golpeou com a guitarra semi-acústica no rosto e começou a sangrar, ficando vários minutos atordoados.

O resultado dessa turnê foi um álbum duplo ao vivo chamado ‘Live after Death’ com os grandes clássicos da banda lançados ao vivo, ‘Run to the Hills’, ‘The Number of the Beast’, ‘Running Free’ e ‘Aces High’. Como produtor Martin Birch, que já havia produzido o mítico ‘Made in japan’ do Deep Purple, portanto nada melhor que ele para realizar o trabalho, por um lado conhecia perfeitamente a banda e por outro teria experiência como produtor de discos ao vivo.
O álbum saiu a venda em 14 de outubro de 1985, foi gravado quatro noites em Hammersmith Odeon e outras quatro em Long Brach Arena em Los Angeles.
O Live After Death é um dos melhores discos ao vivo que uma banda de heavy metal já havia gravado. O cenário da turnê era tão enorme que não pode ser feito na Europa, mas sim no EUA, onde um enorme Eddie aparecia na parte de trás do cenário acenando.
Este disco foi aceito imediatamente pela critica, chegando ao número dois das listas britânicas e foi catalogado como um dos discos clássicos ao vivo junto com ‘Strangers in the Dark’ do UFO, ‘Made in Japan’ do Deep Purple e ‘Alive’ do Kiss.

capa do disco Live After Death apresenta um Eddie em forma de zumbi e um cemitério criado com mínimos detalhes, ainda veio com muita informação sobre a turnê (datas, pessoal, equipamento, etc.), além de uma breve nota de Martin Birch explicando o processo de gravação. O disco começa com o discurso de Winston Churchill dizendo as suas tropas para nunca se renderem diante do ataque inimigo, ao termino da intro começa ‘Aces High’.Depois de um período de meditação surge em 29 de setembro de 1986, o sexto álbum da banda ‘Somewhere in Time’. Eddie aparece como um guerreiro do futuro, também podemos conferir vários detalhes de lugares, etc., que acompanhou a banda durante sua história. A capa também mostra uma rua, onde representantes da Ruskin Arms, Long Beach Arena, há também um bar chamado ‘Aces High’, o cinema anuncia em cartaz ‘Live After Death’, o detalhe do relógio mostra 23:58 e Eddie cavaleiro do futuro com um revolver na mão.

Muita gente considera esta capa como uma modernização de ‘Killers’.
O Maiden havia proposto com esse álbum e deixar bem claro que não eram simplesmente uma banda de heavy metal e seguiram investindo na mesma linha compositora de ‘Revelations’ e ‘Rime of the Ancient Mariner’ com certos ares sinfônicos. Uma das músicas em destaque no disco é ‘Heaven Can Wait’, uma música que quando tocada ao vivo, contava com a presença de membros da equipe técnica e amigos como coristas no palco.

Neste trabalho foi investigado muito, e contou com pela primeira vez com a introdução de guitarras sintéticas, essas é uma das grandes novidades de ‘Somewhere in Time’, apesar de tudo o estilo da banda continuou intacto.

‘Wasted years’ foi nesse disco como ‘The trooper’ foi em ‘Piece of Mind’ um tema comercial e a que mais se destacava entre as composições desse álbum. ‘Wasted Years’ foi o primeiro single, e mais tarde um segundo single do ‘Somewhere in Time’ foi lançado chamado ‘stranger in a Strange Land’.

’12 Wasted years’ foi o quarto vídeo oficial o Iron Maiden, foi editado entre os intervalos dos discos ‘Somewhere in Time’ e ‘Seventh Son of a Seventh Son’. É um material totalmente histórico, de da um retrospecto na história do Maiden ate aqueles dias. Aparecem imagens e fotografias dos primeiros discos e também de Ruskin Arms, London Marquee, etc.
Terminaram a turnê em maio de 1987 e tiveram seis meses de descanso, cada um dos membros se dedicou aos assuntos pessoais e logo se reuniam para trabalhar em um novo álbum. Mais uma vez Matin Birch esta por trás da produção o que a banda considera um álbum conceitual. ‘Seventh Son of a Seventh Son’ é lançado dia 11 de abril de 1988.
Todo o LP comenta Bruce: ‘é uma história completa do inicio ao fim, que narra as visões de uma espécie de médium, Doris Stone anuncia sua própria morte e enlouquece no final, esta é a idéia principal da música ‘The Clairvoyant’.

Uma das principais características do disco é a inclusão de teclados, no lugar de guitarras sintéticas que foram usadas no disco anterior ‘Somewhere in Time’.
Bruce: ‘Não procuramos nenhum tecladista, gravamos dedo a dedo, Adrian, Steve, ou qualquer um que tivesse a mão livre nesses momentos’. Nos shows ao vivo quem tocava o teclado era Michael Kenny, que era o técnico de baixo do steve Harris. Michael fez aparições esporádicas, se escondia atrás do cenário para tocar os teclados, mas de vez em quando aparecia quando tocavam a música ‘Seventh Son of a Seventh Son’, ‘seu apelido era ‘O Conde’ e agente colocava uma espécie de máscara e uma capa’, comenta Adrian Smith.
Neste álbum a banda deixa de lado as composições longas e adota um estilo mais recarregado e rápido, ‘The Evil That Men Do’ é um claro exemplo, o primeiro single deste álbum é ‘Can I Play With Madness’ que de alguma maneira se compôs com a idéia de um grande hit.
Como já havíamos dito anteriormente, um ar mais místico é adotado nas letras das canções, e não podemos que são simples letras, são verdadeiros poemas, histórias épicas que alcançaram seu ponto mais alto neste álbum.

Enquanto a turnê pode dizer que a cenografia tomou um papel muito relevante em cada show do Maiden. Obviamente o desenho do palco está baseado na capa do álbum ‘O que eu tentei capturar era uma espécie de sentimento meio salvador, Derek fez um trabalho artístico maravilhoso e conseguiu isso’ Comenta Steve Harris.
Cabe ainda destacar que nessa turnê apareceram sete Eddies diferentes no cenário.
Há verdade é que muitas coisas mudaram desde aqueles anos em ‘Ruskin Arms’ ate hoje.

Todos do grupo e Rod smallwood, seis pessoas no total, e hoje temos oitenta pessoas trabalhando para nós, tem de tudo, contabilista, advogado, secretaria, engenheiro, etc. No começo tudo era muito pequeno e agora expandiu, agora é um negocio muito grande, uma corporação’ declara dave Murray.

Foi na turnê do álbum ‘Seventh of a Seventh Son’ que o Maiden chegaria ao seu ponto mais alto, ser atração principal no mítico festival de ‘Castle Donington’ do ano de 1988, a emoção de ser atração principal se manifestou meses antes ‘tínhamos autentico desejo de toar ali, e estávamos um pouco nervosos, fazia tempo que não tocávamos em um festival da Inglaterra dês do ‘Reading festival’ em 1982.

Donignton 88 foi segundo a própria banda, a atuação mais importante de sua carreira. O festival ‘Monsters of Rock’ de Castle Donington sempre tinha sido o evento mais relevante em todo calendário metaleiro do Reino Unido.

Esta foi uma edição muito especial em que se bateram vários recordes, por um lado o recorde de wats que já apareceu registrado no livro do Guinness e o outro foi a grande influência do público;

Um total de 107.000 pessoas reunidas em 27 de agosto de 1988 para presenciar os shows ao vivo de Iron Maiden, Halloween, Kiss, Guns n’ Roses, Megadeth e Dave Lee Roth.

O Iron Maiden teve uma montagem de palco espetacular. Eddie aparecia com uma enorme bola de cristal em uma das mãos. As luzes eram de proporções enormes e giravam em todas as direções e os raios de laser apareciam em cada um dos telões. Durante a música ‘Iron Maiden’ aparecia um Eddie de mais de cinco metros de alturas, que lançava chamas.
Assim que o Maiden terminou a turnê do ‘Seventh Son of a seventh Son’ ate o lançamento do próximo álbum em outubro de 1990, aconteceram muitas coisas com a banda.
Depois de vários anos de trabalho, decidiram tirar um ano para descansar. Durante esse tempo, cada um dos membros se dedicou a um projeto paralelo. Steve Harris se meteu pela vez no mundo do vídeo produzindo ‘Maiden England’ com uma hora e meia de duração e que lhe custou seis meses de trabalho.
Gravado em Nec de Birmingham em novembro de 1988, este vídeo captura perfeitamente a emotividade da banda e a importância do projeto cênico. Este vídeo foi gravado com 10 câmeras profissionais, o total da gravação durou umas quarenta horas.

Em outro canto, Nicko McBrain utilizou este tempo para fazer demonstrações com a bateria em múltiplas feiras, como na Britsh Music feira, algo que já fazia há vários anos, as demonstrações se dividiam em duas partes, uma teórica onde o humor de Nicko sempre estava presente e a outra pratica, algumas vezes solos e outras acompanhado por músicos como Phil Hillborn na guitarra e Andy Frost no baixo.
Foi neste ano que se juntou a Dave Murray e fizeram um vídeo demonstrativo de técnicas de bateria chamado ‘Rhythm of the Beast’.

Bruce Dickinson fez uma coisa mais ativa, formou uma banda e gravou seu primeiro disco solo chamado ‘Tattooed Millionaire’ e saiu em turnê, seguindo Bruce, Adrian Smith também realizou um projeto paralelo chamado A.S.A.P. e levantaram rumores de que o iron Maiden estava acabando.
Dickinson colaborou com vários músicos durante esse tempo, destaca-se sua participação junto a Ian Gillan, Blackmore, Brian May, Roger Taylor, etc. e a gravação de um single chamado ‘Smoke on the Water’ cujas arrecadações foram destinadas para a Armênia, território devastado por um terremoto.
Foi este período que escreveram uma música para o filme ‘A Nightmare on Elm Street 5’. Daí surgiu à idéia de formar um grupo, gravar um disco e sair em turnê.

A primeira pessoa que formou parte do seu projeto foi Janick Gers, na produção estavam Chris Tsangarides e Fabio Del Rio do ‘Jagged Edge’ na bateria e Andy Carr do ‘3 River’ no baixo.
Bruce utiliza outros tons de sua voz, mais graves, mais soul, mas com uma grande força. Desse álbum saiu somente um vídeo da música ‘Dive, dive, dive’ na qual faz algumas críticas a certos ícones do rock e a outros aspectos da sociedade, por sua avareza, egoísmo e hipocrisia. Demorou três dias para filmar o clipe em distintos lugares dentro e fora de Londres.

Bruce Dickinson também tem vários hobbies, um é a esgrima, que já chegou a ser capitão da seleção olímpica britânica há alguns anos e ainda escreve Opera rock e livros, esta última intitulada de ‘The Adventures of Lord Iffy Boatrace’ em três partes, publicado em 1990.

Mas não era apenas Bruce que tinha hobbies, Nicko Mcbrain tinha um bastante perpendicular que é pilotar aviões de apenas um motor. O futebol é a grande paixão de Steve Harris é um torcedor do West Ham United.

A prova de que o Maiden ainda permanecia junto é de que começaram a gravar um novo álbum, mas nesse momento surgiram alguns desentendimentos entre Adrian Smith e a banda, ele não estava de acordo com a direção que levava o material e trabalha com mais empenho no A.S.A.P. em uma conversa com Steve Harris Adrian confessou que a possibilidade de deixar o Maiden era de noventa por cento, e ele realmente abandonou, mas ele havia composto sete músicas do novo álbum ‘No Prayer for the Dying’ e já tinha gravado a parte rítmica da faixa ‘The Assassin’.

Não demorou e o Maiden encontrou um substituto para Adrian Smith, o eleito foi Janick Gers, que já havia feito uma carreira brilhante como musico, claro com altos e baixos. Gers nasceu no norte da Inglaterra, a família é de origem polonesa. Após tocar em bandas do colégio onde fazia covers de T-Rex, Zeppelin e Purple, foi fundador da banda ‘White Spirit’ no começo dos anos 80.
Com essa banda ele fez varias turnês pela Inglaterra, e chegaram ate tocar com Samson cuja banda ainda estava Bruce Dickinson. Mais tarde conheceu Ian Gillan, que lhe ofereceu a produção do segundo LP do ‘White Spirit’ nos Kingsways studios.
Ao obter um contrato nos EUA o grupo se desviou e Janick deixou a música por um tempo, chegou ate entra na universidade e estudar literatura inglesa, mais tarde participou da composição da faixa Fish do grupo ‘A View From a Mill’ e a composição do álbum solo de Bruce Dickinson.

O Maiden já conhecia Janick Gers há muito tempo, sabiam que ra um fã da música da banda, assim ele não precisava provar nada. Quando Steve Harris lhe chamou, para ele aprender os acordes em menos de 25 horas de: ‘The trooper’, ‘Iron Maiden’, ‘The Prisoner’ e ‘Children of Damned’.
Já nos primeiros acordes de The Trooper sabiam que Janick Gers era a pessoa certa.

Havia certa incerteza como Gers poderia ficar tocando junto com outro guitarrista, já que apenas tocou juntou com um tecladista, mas isso não foi um problema, pois Janick e Dave se entenderam muito bem. A diferença entre um e outro é que Janick põe mais agressividade na sua forma de tocar, e Dave busca mais precisão. Janick Gers respeito o trabalho de Adrian Smith nas composições e mudou somente alguns solos.
O álbum ‘No Prayer for the Dying’ saiu à venda em 1 de outubro de 1990, mas não foi comparando com ‘Seventh Son’ um grande disco embora tivesse boas músicas como ‘Holy Smoke’ e ‘Tailgunner’. O álbum tentou uma volta às raízes, temas contundentes e que não passavam de cinco minutos.
Este é um disco conservador no som, mas aumenta a rapidez e a dureza das canções, isto se deve aos momentos que se canta se reduz o tempo, em favor das seqüências musicais.

O primeiro single deste álbum foi ‘Holy Smoke’ e chegou a ocupar a terceira posição no top inglês, inclusive foi censurado na BBC, não quis tocar, o tema da música fala de falsos pregadores da televisão norte americanos, que se interessam mais nos dólares do quem em Deus.

Todos esses problemas não impediram que o disco chegasse ao número dois da parada, atrás apenas de Pavarotti e que nos EUA ganhasse disco de ouro. O segundo single foi ‘Bring Your Daughter... To the Slaughter’ que chegou ao número um da parada. O curioso é que esta canção é a que Bruce compôs para o filme ‘A Hora do Pesadelo 5’ e pensou em incluir em seu disco solo, mas Steve e a banda convenceram Bruce para que editasse para o novo trabalho da banda.

A banda começou a turnê ‘No Prayer on the Road’ em 20 de setembro de 1990, com a esperada inclusão de uma turnê pela Grã Bretanha, começando em Southamptom, e pegaram o embalo para o grande show em Hammersmith Odeon em 18 de outubro. Os locais desta turnê eram de pequena capacidade, apenas 2 ou 3 mil pessoas, no qual o cenário do Maiden ficou bastante reduzido, a banda que abriu esses shows britânicos foi ‘Wolfsbane’ banda do senhor Blaze Bayley.

Durante a turnê deixaram de lado as grandes montagens, o cenário apresentava um aspecto vazio, um bom jogo de luzes, mas nada de efeitos como nas outras turnês. Como sempre Eddie aparecia em diversos momentos de sua história, principalmente quando o Maiden tocava as antigas canções.

Após terminar a turnê do ‘No Prayer fo the Dying’, os membros da banda tiram um descanso e em 11 de maio de 1992 volta ao trabalho com o LP ‘Fear of the Dark’. Um dos melhores trabalhos do iron Maiden nos últimos anos e que lhes brindou novamente a chance de ser atração principal no festival de Castle Donington.
Neste novo álbum o trabalho de Janick Gers esta melhor, as guitarras estão bem mais trabalhadas e soam mais limpas, algo parecido do ‘Somewhere in Time’ a voz de Bruce soa melhor do que nunca em comparação aos outros trabalhos.

Como sempre a produção de estúdio ficou com Martin Birch e Harris também aparece como co-produtor. O que mais surpreende em Fear of the Dark é a variedade de temas, tanto em nível de interpretação como nas letras, umas canções falam de ‘Hooligans’ outra da ‘Guerra do Golfo’, etc. Nas novas letras não tentou se passar nenhuma mensagem, pelo menos diretamente, mas sim fazer agente pensar. Na verdade os temas giram em torno em coisas reais da vida cotidiana, deixando para trás os temas de ficção cientifica que já haviam composto.

Deste álbum saiu dois singles, o primeiro ‘Be Quick or Be Dead’ e o segundo ‘From Here to Eternity’. A turnê veio acompanhada da volta das grandes produções históricas de palco que os fãs acharam tanta falta da ultima turnê.

Antes de começar a turnê mundial fizeram umas pequenas apresentações, um aquecimento na verdade em Singapura e Tailândia, mas o auge da turnê foi o retorno ao palco de Donington, junto ao Maiden estavam ‘Skis Row’, ‘Thunder’, ‘Slayer’, ‘W.A.S.P.’ e ‘The Almighty’ mas desta vez com um publico reduzido pela metade por questões de segurança, com apenas 62.000 pessoas.

Como era costume nos shows de Fear of the Dark, abriam o show com a música ‘Be Quick or Be Dead’ e na seqüência a lendária ‘The Number of the Beast’, ‘Wrathchild’, etc. e a clássica aparição do Eddie na música ‘Iron Maiden’ o mais surpreendente foi quando tocaram ‘Running Free’ e Adrian Smith se uniu ao grupo, no que provocou grande alvoroço no publico. Mais uma vez o Iron Maiden arrasou em Donington, e foi o único show da turnê na Inglaterra, o ultimo show da turnê foi em Moscou.

Os projetos para 1993 estavam claros, ira editar um álbum duplo ao vivo, mas em particular, seria feito em duas etapas.
O primeiro levava o nome de ‘A Real Live One’ que tinha versões ao vivo dos álbuns ‘Sevent Son of a Seventh Son’, ‘No Prayer for the Dying’ e de ‘Fear of the Dark’.
Mais tarde seria editado um segundo volume chamado ‘A Real Sead One’ que contem versões ao vivo dos discos ‘Iron Maiden’, ‘The Number of the Beast’, ‘Piece of Mind’ e ‘Powerslave’.
Desta vez a produção estava na responsabilidade de Steve Harris, já que Martin Birch tinha na época uns problemas pessoais. Em todo caso Steve Harris se sentiu muito honrado com a produção do disco, era um grande desafio.
Harris também contou com a colaboração de Mick Mckenna. Para as gravações desses álbuns, se utilizou material de muitas gravações, buscando as melhores versões. Assim não teriam a pressão de gravar tudo de uma vez num único show ao vivo.
Destaca-se também nessa época o lançamento do disco ao vivo ‘Live at Donington’.
Em fevereiro de 1993 Bruce Dickinson decide abandonar o Iron Maiden. A noticia surpreendeu todos os meios de comunicação e inclusive os próprios integrantes.
Bruce já estava há mais de dez anos com a banda e era um líder, sua intenção era acabar a turnê européia e sair.
Os motivos eram mais pessoais do que qualquer outra coisa ‘quero me concentrar mais na minha carreira solo, escrevendo e a minha família’ disse Bruce naquele momento. O primeiro, a saber, sobre a saída de Bruce foi Rod Smallwood, mas não quis dizer nada a Steve que estava em Miami mesclado o material para o segundo disco ao vivo, mo qual certamente ia interromper a tarefa de Steve.
Apesar da grande surpresa, Steve comentou com Rod de que não estava seguro do compromisso de Bruce com a banda, e que sempre estava metido em outras coisas, seu álbum solo, seus livros, etc..., E que cedo ou tarde tomaria a decisão de sair.

Steve Harris sempre respeitou o momento em que Bruce deu a noticia, sempre pensando no melhor para o Maiden. Bruce poderia ter esperado se o próximo álbum daria certo, se não, poderia sair, mas ele anunciou antes da turnê acabar, cumprindo o ultimo contrato e assim deu tempo para o Maiden encontrar um substituto, nada fácil devido ao carisma que Bruce tinha dentro do Iron Maiden.

O Iron Maiden era mais que uma pessoa, eram todos uma banda e tomaram a decisão de continuar adiante, ‘este é um dos maiores desafios que devemos superar’ declara Harris.

Do jeito que estava a situação a pergunta era, quem ia substituir o mito Bruce Dickinson? Era uma tarefa difícil, deveria ter certas características, personalidades, carisma, imagem, etc... E naturalmente ser inglês, requisito indispensável imposto por Steve Harris.
Para ocupar o lugar de Bruce chagaram centenas de fitas aos escritórios do Maiden em Londres. Falou-se em vários nomes, Paul DI’Anno, Michael Kiske, Joey balladona e um senhor chamado Blaze Bayley.

Em janeiro de 1994 depois de u ano de incógnitas se confirma quem será o sucessor de Bruce Dickinson. Trata-se de Blaze Bayley, anteriormente vocal do grupo britânico ‘Wolfsbane’.
O Iron Maiden emitiu um comunicado a imprensa na qual explicavam que haviam recebido um total de 4.959 fitas, após escutá-las, fizeram uma seleção de 16 candidatos. Desses 8 chegaram a ensaiar no estúdio de steve Harris com a banda, para passar por uma seleção final.

‘Blaze é realmente a pessoa que precisamos, agradecemos de todo o coração a todos que enviaram suas fitas, seu esforço, mas há verdade é que entre Blaze e os demais havia uma diferença notável. Fizemos contato com ele pela primeira vez em 1990 quando o Maiden estava em turnê e sua banda Wolfsbane’. Declara Steve Harris.
Em 2 de outubro de 1995 sai ao mercado o décimo álbum de estúdio da banda intitulado ‘The X Factor’, primeiro disco em que Blaze é vocal. Podemos destacar as músicas mais longas ‘Sign of the Cross’ e ‘Fortunes of War’, dessa vez os singles foram ‘Lord of the Flies’ e ‘Man on the Edge’.
Pela primeira vez a capa do disco não foi feita por Derek Riggs, mas sim por Hugo Syme, segue com a temática de ‘Fear’, enquanto a conflitos mundiais, guerras...

Embora seja certo que a qualidade do disco é notável, graças a qualidade técnica, força e mudanças nos ritmos dos clássicos, já não podemos dizer o mesmo do trabalho de Blaze, não se destaca nada em sua voz, carece de sentimento e faz com que todas as músicas pareçam iguais.
Claro que há temas importantes no disco, mas há essa altura já se falava mais do segundo trabalho solo de Bruce Dickinson ‘Balls to Picasso’.
A turnê do álbum The X Factor levou o Maiden de volta ao cenário mundial, mas não foi o mesmo que antes, as pessoas iam mais pela banda, porque estavam certos de que Blaze não tinha a qualidade de Bruce, muito menos ao vivo, onde foi realmente decepcionante, as músicas gravadas por Paul e Bruce nas versões de Blaze simplesmente eram uma porcaria na sua voz um exemplo é ‘The Evil That Men Do’, muitos se perguntavam, o que era aquilo?

Em 26 de setembro de 1996 aparece o primeiro álbum com as grandes músicas do Maiden chamado ‘Best of the Beast’ claramente uma coletânea álbum duplo que tem 34 músicas nas quais 5 são versões ao vivo ‘Rime of the Ancient Mariner’ simplesmente encantador, destaca-se a faixa ‘Invasion’ do Soundhouse e a aparição de uma nova música cantada por Blaze chamada ‘Virus’ que não cumpriu as expectativas.
A capa realmente é muito boa, novamente que fez foi Derek Riggs, onde aparecem os melhores Eddies da carreira da banda.
No dia 23 de março de 1998 apareceu o disco número 11 de estúdio da banda e o segundo com Blaze Bayley nos vocais, intitulado ‘Virtual XI’, há essa altura Bruce já havia lançado ‘Skunkworks’ e com Adrian Smith na guitarra na guitarra o álbum ‘Accident of Birth’.
O disco ‘Virtual XI’ foi promovido na copa do mundo de 98, no encarte do cd aparecem vários jogadores famosos como Paul Gascoine e Patric Vieira entre outros.
Este álbum foca um tema meio futurista e que podemos conferir nas faixas ‘Futureal’ e ‘The Angel and the Gambler’, os quais foram os singles.

A turnê desse disco foi uma das mais discretas que a banda já fez, não participou de eventos organizados, partidas de futebol na Europa, etc. mais uma vez não reacenderem chama dos fãs do Maiden. A voz de Blaze ia de mal a pior.

Durante esse período a banda anunciou um lançamento de um jogo para PC e Playstation chamado ‘Ed Hunter’ o jogo seria produzido pela empresa ‘Synthetic Dimensions’ cujos programadores eram fãs da banda. Também foi anunciado que o jogo teria músicas do Iron Maiden, daí fizeram uma enquête no site oficial do Maiden para eleger quais músicas entraria no jogo ‘Ed Hunter’ o jogo também teria características de cada álbum.

Os rumores da saída de Blaze Bayley do Maiden começaram em dezembro de 1998 durante a turnê pela América do sul do ‘Virtual XI’ onde tocaram na Argentina e Brasil. Segundo as informações de alguns membros do ‘Crew’ os dias de Blaze estavam contados, e que o resto da banda não estava satisfeita com a atuação de Blaze nos vocais.

Segundo eles a situação entre eles era tão ruim que Blaze viajava numa van e a banda em outra e não se falavam. Depois do show em Buenos Aires Janick Gers disse a alguns membros da ‘Crew’ ‘Já não agüento mais’ referindo-se a atuação de Blaze nos vocais. Parece que finalmente Steve Harris maior defensor de Blaze nos vocais, se deu conta que o Blaze não era capaz de cantar as canções da era Dickinson e de que o grupo estava perdendo força.

Os rumores da saída de Blaze deram espaço para outro rumor ainda mais espetacular, a volta de Bruce Dickinson, que recentemente havia gravado seu quinto álbum solo ‘The Chemical Wedding’. Supõe-se que a banda havia feito contato com ele para estudar a possibilidade de celebrar o vigésimo quinto aniversario da banda. Em 15 de janeiro de 1999, Bruce e Janick foram vistos conversando na Europa, depois disso Bruce cancelou uma turnê pelos EUA.

Em Portugal, quando Steve Harris estava no seu próprio pub ‘Eddie’s Bar’, pessoas afirmavam que era 90% certa a volta de Bruce. Em 16 de janeiro de 1999, Bruce Dickinson apareceu num junto onde também tocava Angra, em Paris, onde tocaram ‘Run to the Hills’ e ‘Flight of Icarus’. Ao mesmo tempo Dickinson negava a volta ao Maiden. Nesta altura as informações sobre o retorno de Bruce já eram iminentes e que em algum dia em fevereiro se conheceria o resultado definitivo. Poucos dias depois em uma conferencia de imprensa mundial foi confirmado o retorno de Bruce ao Maiden, mas não era só isso, outro ex-integrante da banda retornava era Adrian Smith, pela primeira vez o Maiden estaria com seis integrantes.

Junto com a volta de Bruce e Adrian Smith a banda, foi lançado ao mercado o jogo ‘Ed Hunter’. No qual contem três discos, um com o jogo e outro com as faixas que os fãs escolheram pelo site oficial e formam parte da trilha sonora do jogo.
No jogo ‘Ed Hunter’ consiste em liberar Eddie do asilo ‘Piece of Mind’ e seguir através dos diferentes níveis do jogo, cada um reflete a temática dos discos da banda, como também certos detalhes acompanharam a banda através dos anos, incluindo Ruskin Arms.

Em 29 de maio de 2000 praticamente como um renascimento da banda, aparece o mais esperado disco chamado ‘Brave New World’. É o disco numero doze da banda em estúdio e o primeiro desde que Bruce e Adrian voltaram.
As expectativas eram muitas e o Maiden cumpriu todas elas, a voz de bruce Dickinson e o talento e fineza de Adrian Smith estavam intactos a ainda muito melhores, alem das técnicas dos outros integrantes. Tudo isso vemos em ‘The Nomad’, ‘The Fallen Angel’, ‘Out of the Silent Planet’, etc. voltaram às músicas mais longas com varias mudanças de ritmo e segue como tema futurista à lá ‘Virtual XI’.

Este disco é em parte conceitual claro que não, como, o lendário ‘Seventh Son of a Seventh Son’. Esta baseado principalmente no livro ‘Brave New World’ de 1932, escrito por Aldous Huxley, onde ele imagina um mundo futurista dominado pelas maquinas e é supostamente perfeito, claro que há toda uma mudança de falta de sentimento e alma, só há uma pessoa de que da conta disso e tenta escapar, é ‘Johnny The Savage’.
Novamente Derek Riggs trabalhou na capa, mas somente na parte superior a ela.

Os singles dessa vez foram ‘The Wicker Man’ e ‘Out of the Silent Planet’. A turnê que fizeram foi das mais aguardadas pelos fãs e que passou pelo mundo inteiro, estava de volta a famosa frase de Bruce ‘Scream For Me’ e a agitação dele com o publico, os movimentos explosivos de Janick Gers, a precisão de Dave Murray, a seriedade de Adrian Smith, os fascinantes golpes de Nicko e furiosa metralhadora de Steve Harris.

Sem duvida o Maiden estava de volta com força total para calar a boca de quem dizia que o heavy metal tinha acabado.
Em março de 2002 o Iron Maiden lançou um disco duplo ao vivo gravado aqui no Brasil no dia 19 de janeiro de 2001, chamado ‘Rock In Rio’.
O disco duplo contém 18 faixas, seis deles pertencem ao Brave New World e mais uma introdução chamada ‘Arthu’s Farewell’ composta por Jerry Goldsmith, alem de ainda conter o vídeo de ‘Brave New World’ e ‘A Day in the Life’.
A banda lançou também em 2002 o DVD ‘Rock In Rio’, filmado durante a apresentação no mais famoso festival de rock sul-americano ‘Rock In Rio’ com 250.000 fanáticos e uma audiência global de milhões de pessoas.
O concerto foi filmado pela TV GLOBO com 14 câmeras, incluindo 2 guindastes e um helicóptero mais uma equipe dirigida por Dean Karr que trabalho com há banda no clipe ‘The Wicker Man’. A monumental tarefa de editar às 60 horas foi completada pelo baixista e membro fundador da banda, Steve Harris.
No lugar de usar a versão da televisão, o concerto foi completamente reeditado por Steve Harris para criar duas horas de uma explosiva festa e intensa com a banda no palco. O show contém milhares de edições ate mais mesmo do que ‘O Senhor dos Anéis’ e ‘Gladiador’ em duas horas de trabalho impecável no palco.
Em 4 de novembro de 2002 o Iron Maiden lançou um Box chamado ‘Eddie’s Archive’, que contem dois discos duplos que recordam as primeiras gravações ao vivo da banda, que vão de 1979 ate o festival em Donington em 1988 e outro disco duplo que recebe o nome de ‘The Best of the B’ Sides’ que contem todas as músicas que não entraram nos discos oficiais do Maiden.

O Box foi lançado em edição limitada, que incluiu uma caixa prateada com o rosto do Eddie, mais um vaso de cristal com a cabeça do Eddie, um pergaminho que detalha a história completa do Maiden, enrolado num anel do Eddie especialmente desenhado.
Juntamente com o ‘Eddie’s Archive’ a banda lançou um novo álbum com grandes clássicos chamado ‘Edward the Great’, contem 16 músicas, os melhores do Maiden.
Assim como afirma a banda, este trabalho esta completo, principalmente para que esta começando a conhecer o Iron Maiden, a diferença entre esse lançamento e o Box com os arquivos do Eddie, é que esse foi tido como uma ação comercial da banda e não agradou nada os fãs.

O Iron Maiden começou a turnê ‘Give me Ed... Til I’m Dead’ em maio de 2003, na qual tocaram mais de cinqüenta shows na Europa e América do Norte, e também estrearam a música ‘Wildest Dreams’ que seria do próximo álbum ‘Dance of Death’.
Posteriormente em 2 de junho do mesmo ano, a banda lançou seu segundo DVD intitulado ‘Visions of the Beast’ onde reúne todos os clipes da banda mais alguns extras em animações como ‘Aces High’, ‘Rin to the Hills’, ‘Flight of Icarus’ e ‘The Number of the Beast’. Este trabalho também foi lançado em VHS, mas não contem todos os vídeos.
Em 8 de junho de 2003 a venda, depois de três anos de espera o novo álbum do Iron Maiden, chamado ‘Dance of Death’, 11 novas músicas compõe o novo trabalho, e que pela primeira vez a participação de Nicko no credito da letra ‘New Frontier’.
Neste disco estão presentes novamente os clássicos temas épicos como ‘Montsegur’ e ‘Paschedale’ e podemos destacar a faixa acústica ‘Journeyman’ e as faixas mais rápidas como ‘Wildest Dreams’, ‘Rainmaker’ e ‘Age of Innocence’
Em outubro de 2003 o Iron Maiden começa a turnê do disco Dance of Death, o ponto inicial foi na Hungria e seguido pelos outros paises europeus no final de 2004.

No dia 16 de janeiro de 2004 o Maiden retorna ao Brasil fazendo um show no Rio de Janeiro e no dia 17 um show histórico em São Paulo com mais de 50.000 pessoas presentes no Pacaembu. Logo depois a banda seguiu para o Japão e mais algumas apresentações terminou a turnê.

Em 22 de merco de 2004 a banda lançou o Dance of Death DVDA, o qual incluiu um espetacular som 5.1. especialmente editado e produzido por Steve Harris e Kevin Shirley. Este disco contém todas as músicas do Dance of Death mais dois clipes dos singles ‘Wildest Dreams’ e ‘Rainmaker’ ambos dirigido por Howard Greenhalgh.

No dia 29 de março de 2004 o Maiden lançou no mercado europeu o esperado LP No More Lies. Realizado como agradecimento aos fãs por tudo que havia feito nos últimos tempos. No More Lies Souvenir EP mais o Dance of Death áudio, ótimo material para os fãs do Maiden.

No mesmo ano em 1 de novembro o Maiden lançou um excelente DVD chamado ‘The Early Days (The History of Iron Maiden – Part 1)’ o DVD conta o inicio do Maiden ate o disco Piece of Mind contem mais de duas horas de duração fora quase três horas de extras.

Em 25 de agosto de 2005 foi lançado outro disco duplo ao vivo chamado ‘Death on the Road’ gravado durante a turnê do cd Dance of Death na Europa, o disco tem o mesmo esquema comercial do Rock In Rio, um cd duplo ao vivo gravado durante a turnê de um álbum de estúdio e um lançamento de DVD junto ao algum duplo, logicamente vendidos separadamente.

No dia 28 de agosto de 2006 o Iron Maiden lança seu 14º CD de estúdio A Matter of Life and Death, com uma excelente capa desenhada por Tim Bradstreet e produzido por kevin Shirley o álbum tem como tema principal a guerra.

Os fãs da velha guarda do Maiden não aceitaram muito bem esse álbum, muitos acham que o Iron maiden já não é mais o mesmo, claro que não é 30 anos se passaram desde o 1º disco “Iron Maiden” e muitas mudanças acontecem, mas esse álbum teve de um modo geral uma boa aceitação pelos fãs da donzela.
A turnê desse álbum não passou pelo Brasil, em todos os álbuns dês do “Fear of the Dark” ate o “Dance of Death” o Maiden veio em todos os lançamentos de CDs, isso causou uma grande decepção em todos os fãs brasileiros que sempre foram fiéis e fanáticos pela banda.

Depois do final da turnê ‘Matter of Life and death’ a banda se concentrou em uma grandiosa turnê que relembrou os anos dourados, juntamente com o lançamento do DVD Live After Death a banda iniciou pelo mundo com um set list de hinos consagrados uma turnê chamada ‘Somewhere Back in Time’, tocando músicas dos álbuns ‘Iron Maiden’, ‘The Number of the Beast’, ‘Piece of Mind’, ‘Powerslave’, ‘Somewhere Back in Time’, ‘Seventh Son of a Seventh Son’ e ‘Fear of the Dark.

A grande novidade dessa turnê foi um avião personalizado que a banda adquiriu chamado ‘Ed Force One’ e que em algumas ocasiões era pilotado pelo vocalista Bruce Dickinson.
O Brasil teve a honra de ver três shows dessa turnê histórica, em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, nos quais todos os ingressos se esgotaram rapidamente.A banda tem um carinho muito grande com os fãs brasileiros e prometeu voltar em 2009 para uma turnê memorável em varias cidades brasileiras e com certeza estaremos lá para mostrarmos porque somos os melhores e mais calorosos fãs do mundo.

E conforme o prometido em 2008, 2009 foi ainda melhor para o Maiden e para os fãs brasileiros que tiveram a honra de ver a maior turnê da história do Rock de volta ao Brasil dessa vez em 6 cidades, Manaus, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Recife.

A banda quebrou todos os recordes de público e foi no show em São Paulo no autódromo de Interlagos o maior público da banda em sua carreira, 100 mil pessoas! A banda já tocou para públicos maiores, mas somente em festivais que reuniram várias bandas, nunca uma audiência dessas foi vista para ver somente o Iron Maiden.

O ano de 2009 realmente entrou para a história do Maiden, com o final da Somewhere Back In Time Tour Eles Lançaram o Filme Flight 666 nos cinemas em todo o mundo, simultaneamente, Flight 666 é um documentário gravado no começo da Somewhere Back In Time Tour, onde mostra a banda nos bastidores pelos 5 continentes em seu avião exclusivo Ed Force One, juntamente com o filme veio o DVD e CD Flight 666 para os fãs guardarem o registro da história do Rock Mundial!!!


Já em 2011 a banda lança mais uma coletânea com o titulo de From Fear To Eternity e percorre o mundo com seu novo album: THE FINAL FRONTIER ! A seguir vem o lançamento do novo DVD EN VIVO! Gravado durante a The Final Frontier World Tour 2011 no Chile.

E A história continua...

Fonte: ironmaidenbrasil.com

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