Afinal Quem é: Samuel Taylor Coleridge

Por Renato Sousa do Metalkipedia

"Samuel Taylor Coleridge (Ottery St. Mary, 21 de Outubro de 1772 - 25 de Julho de 1834), comumente designado por S. T. Coleridge, foi um poeta, crítico e ensaista inglês, considerado, ao lado de seu colega William Wordsworth, um dos fundadores do Romantismo na Inglaterra."

Existem muitas personalidades místicas que envolvem o Heavy Metal e muitas dessas viveram há séculos atrás e alimentaram a literatura, que serviu de base para muitas e muitas letras fantásticas de grandes músicas desta gênero. Coleridge é um destes, e dois dos seus principais poemas foram a base de dois clássicos, as épicas Xanadu(Rush) e The Rime of Ancient Mariner(Iron Maiden) .

The Rime of Ancient Mariner
Épica. Esta palavra encontra uma de suas melhores aplicações como adjetivo para esta música e o poema homônimo. Oriunda do clássico Powerslave, a música é mais uma obra prima de Steve Harris e encerra o disco com maestria e fica lado a lado de clássicos como Hallowed By Thy Name e Alexander The Great. A letra e música se encaixaram muito bem e fazem uma boa interpretação sobre a obra de Coleridge.
O poema fala da sina de um velho marinheiro que certo dia para um jovem nobre a caminho de um casamento e começa a lhe contar sua História. O Poema se divide em 7 partes.

Parte I
O marinheiro pára o convidado do casamento e este ao recusar ao seu apelo é hipnotizado pelo marinheiro, quando começa a lhe relatar sua história. Em uma de suas viagens eles navegavam tranquilamente, quando de repente foram levados ao pólo sul, devido a uma tempestade. Ao chegarem na antártica são guiados por uma albatroz(ave nativa da Antártica) que os guiam para fora do Pólo Sul e passa a ser um símbolo de sorte aos marinheiros no seu retorno ao norte. Após isto o marinheiro, o mesmo que narra a história matou o albatroz, onde culmina o início de suas desaventuras.
Parte II
Neste trecho a tripulação segue sua viagem e culpam o marinheiro por matar o pássaro, até quando avistam o sol e o perdoam por ora. Até quando ficam parados, devido a falta de ventos para velejar o navio, um sinal da vingança dos espíritos da natureza como vingança pela morte do albatroz, logo ficam sem alimentos e sem água. A tripulação faz com que o marinheiro use o albatroz pendurado em seu pescoço como sinal de sua culpa. O trecho abaixo desta parte é encontrado na letra.
Parte III
Aqui começa o infortúnio do marinheiro. Por dias à deriva, sedentos e famintos, eles avistam uma embarcação.A medida que se aproximam, percebem que se trata de uma embarcação fantasma com apenas dois tripulantes, a morte e sua esposa, a Vida na Morte. Os dois fazem um jogo de apostas com dados, a morte ganha na aposta a vida da tripulação, matando-os todo instantaneamente, enquanto o marinheiro via a alma de seus companheiros passar a seu lado; e a Vida na Morte ganha a vida do marinheiro.
Parte IV
Após ver seus companheiros mortos, o marinheiro passa a se arrepender constantemente por suas atitudes. Amaldiçoado pelo olhar de seus companheiros mortos, ele passou por sete dias e sete noites e sem poder morrer, quando ao começar a rezar, o albatroz caiu do seu pescoço.
Parte V
O marinheiro então consegue dormir após todos estes dias e ao acordar percebe que o navio está velejando novamente, graças aos corpos da tripulação reanimados pelo espírito do pólo sul. Este o leva até outros espíritos para julgar o s castigo ao marinheiro.
Parte VI
Os espíritos fazem seu julgamento a respeito do marinheiro enquanto este dorme, e o levam de volta casa enquanto isso numa velocidade em que um humano não conseguiria alcançar. Mas quando ele acorda, o navio cessa a velocidade e o marinheiro se enche de alegria quando percebe estar de volta à sua casa.
Parte VII
Pouco antes de chegar a costa, o navio é afundado mas o marinheiro é resgatado por um eremita e seu filho. O marinheiro enfim entende seu castigo. Contar sua história para passar a lição que aprendeu, a nunca desrespeitar as criaturas de deus.

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